Noite Mágica

Distante do rumor urbano de uma festa,

a lua se esconde numa nuvem e vagueia

naquele plano; a paz dá seqüência à teia,

e o som cede-se à farfalhada da floresta.

Um casal amancebado viu, ali, um abrigado

tálamo para se mimosearem sem furtadelas;

pois, tal lhanura veludosa do chão variegado,

parecia mais um leito pontilhado em aquarelas.

A mágica noite fecunda atribuiu-se do factível,

e nada ficou latente naquele éden promissor;

desde o luar que transpunha o teto difusor,

ao nicho do subconsciente mais inconcebível...

Nay

Nay
Enviado por Nay em 03/07/2010
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