SAYONARA!... meu amor.

CONTO

SAYONARA... meu amor.

- Como é mesmo seu nome

- Kio.

- Poxa! Japinha que nome bonito. Por acaso deve ter um lindo significado. Que seria? Lírio, rosa... O que mesmo.

- Não sei. Nenhum de meus pais falam fluentemente o japonês. Acho que não mantém as tradições. Muita influencia brasileira. Minha avó fala. Mas já está muito velha.

- Você veio até onde estou sozinha. Não tem medo.

- Gostei de você. Você tem o mesmo olhar dos homens sábios de meu povo. Parece ousado. Mas, não é mau.

- Posso lhe garantir que você está correta. Não faço mal a uma mosca.

- Deixe-me ver suas mãos.

- Não me diga que alem de oriental você também lê a mão.

- Nada disso. Eu, desde a primeira vez, gostei de suas mãos tenho um fascínio por dedos como o seu.

- E o que mais?

- Tira a roupa, fica só de cuecas!

- Tudo bem, Kio. É também porque quero tomar um banho.

- Apesar de já ser coroa você tem um lindo corpo. Gostei também do tom de castanho de seus olhos. No Japão existem as “Casas de banho” onde as gueixas podem auxiliar os homens no banho.

- Não me diz que você quer ser minha gueixa.

Kio nada respondeu. Quando Charles entrou no banheiro ela também entrou.

Ela abriu a cortina e ficou olhando. Ele permaneceu de pé e disse.

- Quebrei o joelho num acidente de moto e há muito tempo não consigo esfregar minhas pernas direito. Você me ajudaria?

- Tudo bem. Mas espera um pouco enquanto observo você um pouquinho. Diminui o fluxo de água do chuveiro. Assim a água ficará mais quente. Um banho bem quente pode regenerar suas forças.

- Está bem.

E, assim, com a água deslizando vaporosa por suas costas, ele começou a sentir uma sensação revigorante. O esforço do dia o deixara exausto. Agora podia relaxar. Mas não poderia esquecer que estava sendo observado por Kio. No seu rosto de tez clara de linhagem asiática percebia o rubor da juventude. Os lábios entreabertos. Os olhos negros brilhavam na penumbra. Isso o excitava. Seu corpo fervilhava de desejo. E, quando erguia as mãos para lavar a nuca, teve uma surpresa arrebatadora. Ela segurou em seu membro. Com ardor nos olhos ele pode ver através dos de águas que cobriam seus olhos as mãos pequenas de kio apertando-lhe o sexo. E não se preocupava em se molhar. O top de seda já começava a se encharcar. Ela entrou debaixo do chuveiro e o abraçou. Tinha que se curvar para que sua boca ficasse na altura dela. Torcia seu dorso como um gato e beijou kio que se esticava toda para alcançá-lo.

- kio, você é linda. Falou baixinho enquanto a água fumegante do chuveiro os envolvia.

- Você também é muito bonito... Promete uma coisa. Se eu não souber direito me ensina. Enquanto kio falava isso ele a apertava de encontro seu peito peludo. E a esta altura ela já estava completamente molhada. Agarrado com Charles.

Apesar da água ser quente já sentia frio e num ímpeto a levantou nos braços e saiu do banheiro a atirando na cama. A atirou em cima da cama. Deitou sobre o corpo da jovem e a colocou todo seu peso em cima dela

Ela em nada reclamava. Permanecia quieta em um gesto de submissão. Talvez herdasse geneticamente o espírito de servidão de suas antepassadas. E ali ele ficou até que o calor de suas entranhas a aquecesse.

O corpo de kio tremia de excitação podia sentir aquele ferrão. Queria amar um homem assim. Um senhor. Um samurai.

Já não se controlavam. O fulgor da paixão foi avassalador. Ela abriu as pernas e rapidamente o coito se iniciou.

As pernas lisas por cima da costa musculosa. E o encaixe perfeito com movimentos sinuosos. Beijo na boca. Troca de fluidos.

Podia ouvi-la gemendo Humm! Humm”.

E ele mordia levemente seus lábios. Dava beijinhos e murmurava frases carinhosas.

O amor aconteceu morno e demorado. A eternidade dos amantes. Desde o anoitecer até alta madrugada.

Quando ele acordou, ela já estava de pé. Com um shortinho vermelho e a blusinha branca.

- já vai?

- Tenho trabalho hoje.

- Pensei que era cedo. Não sei se vou trabalhar. Acho que vou ficar aqui.

- Preguiçoso! Por isso que o Brasil não vai pra frente. Risos.

- sou velho pra você, gatinha.

- Não foi o que me pareceu. Você foi ótimo.

- Vou ficar. Assistir TV, depois vou para internet.

- Ainda não estou trabalhando oficialmente. Por causa do acidente. Lembra.

- Há você pode se dar ao luxo.

Ela saiu e ele ficou deitado. Deu um cochilo e logo eram dez horas. Ele levantou tomou uma vitamina como pão integral e deitou-se novamente. Dormiu e ouviu alguém batendo na porta. Era Kio.

- já!

- pedi licença, não tinha vontade de ficar.

- Entra...

Eles permaneceram abraçados por alguns minutos e ela foi deslizando... Beijando o pescoço... O peito... A barriga e...

Começou a chupar gostoso. De um modo diferente... Completo.

Ele sentiu o clímax no fundo de sua boca.

Quando terminou ela abriu a boca para que ele visse o sêmen escorrendo entre os dentes alvos.

- Sabe o que é isso. Falou ela mostrando uma vestimenta de gueixa.

- Sim. Já vi em filmes.

- Vou vestir para você. De hoje em diante você é meu senhor e eu sou sua serviçal.

- Está bem. Mas não exagera. Ok!

Ele ficou de pé para procurar o controle e ela, de joelho, abraçava a sua cintura.

- Posso te falar uma coisa. Eu já sentia carinho por você desde a primeira vez que o vi na companhia de meu irmão.

- Me desculpe. Eu não percebi. Mas devo ser um idiota por tirar os olhos de alguém tão especial. Talvez e tenha achado muito nova.

Nós, orientais, temos cara de menininhas. Sou maior de idade.

- Caramba! Eu nem tinha me atentado para isso.

Ele recostou a cabeça no travesseiro trocou de canal onde passava um filme romântico.

- “Uma linda mulher”. É o Maximo. Linda historia de amor. O amor de um homem mais velho e rico por uma mulher nova e do mundo.

- Charles, veja bem. Para mim é apenas uma linda historia de amor.

- É verdade! Desculpe.

E ali... No aconchego do quarto ficaram a tarde inteira. Depois, à noite, fizeram amor de novo. Onze horas ela pegou suas coisas e falou:

Já me vou, Sayonara.

Ele cochilando? “Não”

- Tenho que ir. Sayonara, amorzinho.

Tentou segura-la pelo braço. Mas desistiu: “tem certeza que quer ir?”.

- Sim!... Sayonara.

- Sayonara... Kio.

- Eu vou. Mas volto. Amorzinho.

- Eu sei... Um beijo.

- Só um beijinho... Sayonara.

FIM.

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 01/06/2010
Reeditado em 02/06/2010
Código do texto: T2294121
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