- " Você é minha vida!". Ele disse.

Em um momento doloroso cuja vida de casados apenas a dois anos e meio, acreditei nas palavras dele. Embora sejamos tão jovens, ele com vinte e cinco e eu com vinte e um, soubemos guiar o nosso amor para o caminho certo, o incerto seria desistir dele.

De repente, em uma situação que doía tanto meu coração, me fazendo duvidar do dia de amanhã, meu coração começou a me dizer que algo estava errado e eu sei que ele nunca mente para mim.

Meu coração é meu oráculo, ele costuma predizer o que vai acontecer.

E eu senti como se uma faca tivesse atravessado meu peito e dor e desespero minha alma chorava. Eu pensava: " Porque meu Deus? Gostaria de saber porque tanto sofrimento e dificuldade em seguida? Não recordo da última vez que minha felicidade se estendeu! Meu coração sangra, sabia? Mas, eu confio no senhor e sei que esta é só mais uma fase ruim que eu devo passar, para assim ser mais forte para enfrentar outras.

Quando olhei para ele, o meu amor, ele estava a me olhar. As minhas mãos não paravam de tremer porque eu sabia que ele tinha algo de ruim para me dizer. Comecei a chorar e dizer que tinha certeza que ele estava me escondendo alguma coisa, e quando olhei pra ele novamente ele deixou que lágrimas corressem em seu rosto entristecido.

- "Você é minha vida!". Ele disse.

De repente o silêncio ocupou um grande espaço entre a gente. A ideologia do momento surgia com o brotar de esperança a devorar o coração. O momento presente fez vir a tona uma breve recordação do dia anterior. Todos os segundos do ontem foram armazenados na caixinha para as expectativas para o futuro e pensando nisso eu o disse: - " Então não minta para mim. Sabes que só vamos ser felizes se existir compartilhamento entre a gente, pára de esconder o que sentes de mim! Chega de se esconder atrás de si mesmo como se fosse possível isso acontecer! Liberte-se desse escudo que você mesmo criou! Por favor amor, me conte o que está acontecendo, eu sei que tem alguma coisa errada, não me deixe assim".

Ele é uma pessoa muito difícil de desvendar, ele esconde dentro de si tudo que sente, às vezes não compartilha comigo para não querer causar mais dor entre nós. Não concordo, pois um casal que se ama, mesmo nessa fase da juventude tem que compartilhar os sentimentos sejam eles bons ou ruins. Eu acredito que quando isso acontece, as duas almas ficam aliviadas, uma pela confiança que recebeu e a outra por esvaziar seu depósito de angústias que enchia sua mente e não dava espaço para bons sentimentos terem a sua vez.

Ele me abraçou e foi me dizendo com calma o que tanto agonizava aquela alma a ponto de o fazer chorar e não querer saber de nada a não ser de mim, pedindo para que eu ficasse com ele e esquecesse o mundo lá fora. Escutei tudo o que ele disse e depois que ele desabafou me senti melhor, parecia que a angústia dele estava em mim também, de um certo modo eu estou ligada a ele pelo amor que sentimos um pelo outro.

Ele é um amor tão forte e inacreditável. Tudo começou pela internet, nos encontramos e nunca mais nos separamos. Eu com meus dezenove anos conheci meu amor. Não sei viver sem ele, sem sua presença, sem sentir seu cheiro toda vez que o abraço.

- "Eu te amo". Ele disse baixinho no meu ouvido.

Quando ele consegue desabafar comigo volta a ser aquele garoto romântico que eu conheci. Que me mandava cartas todas as vezes que me via e que nelas escrevia muitas lindas declarações de amor, fazendo planos para o futuro. E eu amava isso.

Nosso amor criou raízes, nós cultivamos muito está raíz, ela cresce e cresce. Por mais que passamos dificuldades ele continua firme ali, o amor.

Espero um dia, na velhice, nós dois sentados no jardim da nossa casa, relembrar esse momentos e contar à nossos netos e quem sabe bisnetos, a nossa história.

Sou feliz em saber que Deus já colocou a pessoa certa em minha vida. E é isso que as pessoas procuram o tempo todo, o seu verdadeiro pedaço do coração. Eu encontrei o meu e vou viver com ele até o fim dos meus dias.

Apaixonada: Gi!

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 19/05/2010
Reeditado em 19/05/2010
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