O cão e o rei numa folha sem história
Era uma vez um cão que era rei e um rei que era cão.
Numa disputa de desejos, o cão venceu o rei e carregou na cabeça o que era sagrado. Foi um dia bem enterrado, de vícios e virtudes caxias; e num súbito de tolices, uma face foi revelada: a de baixo.
O rei venceu o cão. Sem tumbas de ouro e massagens cármicas expositivas, o homem partiu o coração do amigo. O cão latiu em voz alta.
O rei perdeu a voz...
Faça-se a sua vontade, e a folha falou em linhas.