O amor nas fases da lua
Há noites que são claras e a Lua aparece redonda e feliz.Os cachorros sobre seu feitiço, uivam: Lua Cheia.
E ando sobre o meio-fio. Na rua, meio frio.
E olho a lua que flutua. Infelizmente o dom da poesia não nasceu pra mim. Junto uns versos na areia do jardim. Do que adianta se os cães que ladram para a lua desenterram-os satifazendo o desejo da redonda mussarela celeste?
Se chove, é Minguante. Poetiza como só, a Lua chora seus versos tristes.
O amor é um problema. Ou será o convívio amoroso um problema?
O Sol trabalha o dia todo. "Homens!Uns egoístas!" chovem os versos do luar.
Óh, Lua! Não ves que o problema são os cientistas? São eles quem determinam o tão esperado eclipse!
Mas a depressão passa quando ela se renova. Tratando sua aparência talvez o seu amado Sol se apressa para o encontro.
E a Lua se veste do negro da noite. Estrelas traidoras! Se camuflam e escondem a Lua!
Para quem os cães uivaram?
A rua está escura, não se enxerga o meio-fio.
Mas quando amadurece, é Crescente, independente. Não se preocupa só com si.
Óras, era ela a egoísta. Agora, semeia o crescimento das plantas, das colheitas.
Como dizem: 1° o trabalho e depois a diversão, o esperado encontro acontece.
Nessa rara vista topo-me com meu amor.
Ao contrario do que dizem, a Lua, sim, é a melhor amiga da paciência.