Meias-Verdades
Ela me empurrou com suas duas mãos, contra meu peito, amassando (sem importância) a minha camisa de escola. Eu caí de costas pro colchão da cama, macio, e afundei nele. E logo em seguida, ela engatinhou, emparelhando e roçando seus joelhos entre minhas pernas, e subindo em mim, com as mãos tocando em minhas coxas. Quando seu corpo estava todo sobre mim, ela se soltou e o deixou pesar sobre o meu. Seu corpo era quente e macio. Agarrei suas costas num gostoso abraço, enquanto seus cabelos lisos e bonitos caíam sobre meu rosto, ela os tirava com as mãos, e ao mesmo tempo, acariciava meu rosto. Fazendo carinho em minha face, ela posicionou bem minha cabeça, eu olhava fundo em seus olhos verdes.
O que ela viu em mim? Era tão bonita que dava vontade de morrer agora, só pra terminar "bem". A pele branca, os cabelos castanhos tão claros, quase loiros, e aqueles olhos claros lindos de morrer. Com a boca coberta pelo brilho labial sabor morango, escorregadio e molhadinho, ela cobriu meus lábios com um beijo. Primeiro um selinho, sensacional, cheio de ternura, amor mesmo, sabe? Enquanto acariciava minha nuca com as pontas dos dedos, me dava um frio na espinha... Adoro carinho na nuca, ainda mais se for dela, principalmente se for dela. E enquanto isso, com uma mão, eu acariciava seu rosto macio, sem nenhuma espinha (filha da mãe...). Enquanto isso, com a outra mão, me aproveitava de sua nádega esquerda, tão macia e redondinha. Mas ela estava fria, por causa do vento lá fora, e do tecido do short do uniforme. Eu, agora, esquentava elas (as duas) com minhas mãos... Massageando e passando o calor do meu corpo.
Minha respiração estava forte, parecíamos que não estávamos só nos beijando, e no final das contas, provavelmente não estaríamos. Sua língua entrou dentro da minha boca com uma sede de sugar o que tinha dentro mim, que era impressionante. Ela foi explorando, roçando com a minha língua, juntando nossas salivas, enquanto nossas bocas continuavam coladas. Foi um beijo delicioso, com gosto de morango, por causa do brilho labial. Eu não usava batom e nem mesmo perfume naquele dia, porque não estava afim. Havia acordado com preguiça, e acabei sem me maquiar e tudo o mais... Mas foi bom, batom mancha demais e dá muito na telha.
As mãozinhas famintas dela, com as unhas bem-feitas e pintadas de rosa claro, agora, estavam sobre minha camisa, apalpando gostoso meus seios. Ela apertava os dois, massageava-os, até os bicos ficarem duros. Fazendo-a sentar sobre meu tronco, eu podia vê-la por inteiro. Linda, toda linda. Totalmente linda, uma beleza escultural. Tirei sua camisa de escola com tanta rapidez que mal acreditei na "fome" que eu estava... Olhei pra seu lindo corpo só de sutiã, e já me senti ficar molhada. Agarrei com precisão seus dois seios firmes também... Eram maiores que os meus, com certeza... Hmmm... Apalpei os dois o bastante, até tirar-lhe o sutiã, assim como ela fizera com o meu. Ela abaixou sua cabeça e passou a língua pelos bicos entumecidos, e me fez soltar um gemido escondido e preso, por tanto tempo.
Quando fomos ao cinema juntas, mais cedo, fiquei a observar-lhe tanto, de lado, escondida, e a admirar-lhe cada centímetro de sua beleza... Queria tocar seu corpo todo, beijá-lo, lambê-lo, fazê-lo meu, só meu, por alguns... minutos.
Suguei seus seios, um a um, aproveitando o maravilhoso gosto que sua pele tinha, e o seu cheiro... Um doce perfume que havíamos comprado juntas no Shopping, como boas amigas. Enquanto eu os sugava, ela acariciava meus cabelos negros e lisos, assentindo minhas atitudes e prazeres. Quando ela se estendeu novamente, para que seu zíper da calça jeans ficasse livre, para que eu pudesse abrí-lo o mais rápido possível para despir-lhe mais e mais e possuí-la todinha... Ouvimos passos nas escadas! Que Droga...
Nós duas levantamos rápido, catamos nossas roupas jogadas no chão, nossos sutiãs, nossas blusas de uniforme. Arrumamos rápido nossos cabelos, a cama, pegamos uma ou duas revistas, e... Sentamos de novo na cama, uma ao lado da outra, largadas, disfarçadamente (e muito bem até). A porta do quarto fora aberta sem cerimônias, e dois meninos se encontravam na porta. Um deles abriu um sorriso ao nos ver.
- Ah, estão aí lendo revistas, hein? - Os dois estavam suados, usando uniformes de esportes. Estavam jogando bola juntos, e nós duas? Nós duas estávamos esperando eles, claro... Lendo revistas.
- Vamos então, Isabela? Sua mãe deve estar te esperando pra almoçarmos juntos! - O outro disse, e se aproximando dela, lhe deu um selinho rápido na boca. - Tchau, Lorenna! A gente se vê, João Victor!
- Valeu, cara! - JV deu tchau pro Rafael, namorado da Isabela, que saiu com ela. Os dois marcaram de jogar um jogo de bola rápido depois da escola, como costumavam fazer, para treinar pros campeonatos do colégio. - E aí, amor... - JV se aproximou de mim, suado e fedorento, como de costume (após estes jogos esportivos), para me agarrar, mas eu me esquivei.
- Vai tomar um banho, João! Você está fedendo! - Eu disse, me afastando, dando uma bronca nele.
- E você está com cheiro de... Perfume importado! Nem tinha notado que tinha comprado um desses, tem um cheiro igual ao do perfume da Isabela! Vocês duas vivem comprando essas coisas frescas juntas! - Ele disse, implicando comigo, e então, ele foi ao banheiro da suíte (meu quarto) tomar banho.
Aproximei a gola da minha camisa do meu nariz, e pude constatar que o que ele dizia era verdade... Eu estava com o cheiro dela. Hmmm...
FIM