Quando o amor acontece(parte3)

Uma hora depois os dois estavam no restaurante fizeram os pedidos o silêncio pairava desde a casa de Ana Clara quando Eduardo resolveu romper o silêncio:

- O que você faz da vida Clara?

- Sou formada em administração e trabalho numa multinacional americana com sede no Brasil.

- Com a Rafaela. Elena com E, a Sofia e a Cristina.

- É com elas- falou rindo

-Eduardo ficou parado por alguns instantes olhando para Clara ela percebeu e ficando ruborizado Eduardo percebeu.

-Desculpe não queria te deixar envergonhada e que você é muito bonita achei isso desde o dia que eu te conheci no bar, nunca fiquei tão impressionado com uma mulher como fiquei por você.

Ela ficou ruborizada mais uma vez fazendo com que ele se desculpasse

- Perdão mais uma vez.

- tudo bem mais vamos mudar de assunto

Ele assentiu com a cabeça positivamente

- Então Eduardo o que você faz da vida?

- Eu tenho uma construtora e sou Engenheiro

- Bom

- Você mora sozinha?

- Sim meus pais moram no interior de Minas Gerais, eu estou em São Paulo há oito anos. E você é daqui Eduardo?

- Não sei

-Anh... Como assim?

- Eu não sei onde eu nasci?

- Seus pais não te disseram onde você nasceu?

- Eu não tenho pai nem mãe eu sou órfão fui criado em um orfanato de daqui São Paulo fui deixado lá quando tinha seis, sete meses não se sabe ao certo.

-Me desculpe eu.... E....

- Não precisa se desculpar eu não me incomodo mais com isso, já me acostumei a ser só

- Mas você não tem nenhum parente, nenhuma pista de quem são seus pais?

- Bom quando eu fui deixado no orfanato eu trazia um bilhete provavelmente da minha mãe com o meu nome: Eduardo da Silva apenas isso, eu tentei investigar a uns dois anos atrás mais infelizmente não encontrei nada.

Ana Clara queria saber mais sobre ele sobre sua história mais preferiu não perguntar nada e os dois falaram durante todo jantar apenas amenidades. Eduardo deixou Clara no apartamento dela:

- Obrigado pelo jantar foi maravilhoso

- Ainda bem que gostou, pois vou te convidar sempre e espero que você aceite.

Ana Clara sorriu e acentiu com a cabeça positivamente

- Eu vou aceitar sim, mas só como amigo certo.

-Certo então amigos – Falou Eduardo estendendo á mão para Clara

Os dois deram as mãos e se despediram. No dia seguinte Clara recebeu flores de Eduardo agora um buquê de rosas amarelas com um lindo cartão que dizia:

-Rosas amarelas para selar a nossa amizade beijos Eduardo.

Os messes foram se passando Eduardo e Ana Clara estavam cada vez mais próximos mais envolvidos mais Clara não permitia nenhum envolvimento entre os dois, pois tinha medo de se magoar mais uma vez e Eduardo a respeitava mesmo sem entender por que apesar de toda sinceridade de seu coração Clara insistia em não aceita-lo.

Clara e as amigas foram almoçar todas queriam saber como andavam os encontros de Clara e Eduardo.

- E ai Clarinha como está seu romance com o bonitão do Eduardo?-perguntou Rafaela

- Não existe romance nenhum eu e o Edu somos apenas bons amigos.

- Edu hum- falou Rafaela maliciosa

- É Edu o que tem?

- Nada, só que você não percebeu que está gostando dele- falou Cristina

- Não to nada ele é apenas um bom amigo só isso

- Tá bom Clara me engana que eu gosto

Parem com isso não tem nada haver. Falou Clara encerando o assunto

À noite Ana Clara estava em seu apartamento quando o telefone tocou seu coração acelerou ela saiu correndo para atender, pois tinha certeza que era Eduardo ele havia viajado há uma semana a negócios e apesar de não perceber ela estava morrendo de saudades dele.

- Alô

-Alô Clarinha, como vocês está?

- Eu, melhor agora que estou te ouvindo- Clara falou sem querer, deixando Eduardo feliz

- Que bom eu também to com muitas saudades de você

O silêncio pairou no ar

- Clarinha você ainda está ai?

- Sim estou

-Bom eu só liguei para te convidar para sair comigo hoje?

- Você não está em Roma?

Eduardo riu e falou:

- Abre a porta

- Anh?

-Desliga o telefone e abre a porta

Clara desligou o telefone e quando abriu a porta encontrou Eduardo ela o abraçou com força ele retribuiu na mesma intensidade não podendo evitar o tão esperado beijo suas bocas se encontraram e suas línguas fizeram uma dança lasciva ao se encontrarem. Os dois poderiam ficar ali, mas um casal de idosos moradores do prédio flagrou os dois Clara puxou “Edu” para dentro de casa fechando a porta

- O que foi isso Clara? – indagou Edu sentando-se no sofá

- Não sei não consegui resistir quando vi você parado na porta, a única coisa que pensei foi em ficar perto de você, de me sentir protegida pelos teus braços, fiz mal?Você não gostou? Olha se você não gostou desculpa. Eu não sei lá.

Clara levou as mãos ao rosto e começou a chorar sentiu vergonha por sua atitude, teve medo de sofrer novamente de ter se precipitado ou pior se enganado em relação aos sentimentos de Eduardo.

Ele se aproximou de Clara e levantou seu rosto enxugou suas lagrimas

- Meu amor não chora eu queria muito esse beijo, você não fez da de errado.

Clarinha o abraçou e eles se beijaram novamente dessa vez sem culpa, e sem medos deixando o coração falar. Os dois não podiam mais resistir aquele amor precisavam se entregar um ao outro .

-Eu quero você, muito - ele sussurrava em seu ouvido

-Eu também

Clara o puxou para o quarto concretizando um desejo mutuo, e o sentimento de que acabava de nascer.

(continua)

Ravanna Elizíe
Enviado por Ravanna Elizíe em 06/03/2010
Código do texto: T2124228
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