Um robô diferente ( um conto para reflexão)

Na era dos tempos modernos, a tecnologia foi tomando grandes proporções e conseqüentemente as guerras também, ambas caminhavam juntos, e muitas das vezes se confrontavam, e quem pagava sempre eram os inocentes.

Foi numa base militar de alta tecnologia levou o que muitos duvidavam, criastes ali um pelotão de robôs para se preciso usá-los em guerra. Treinados para não ter sentimentos, somente matavam, pois a inteligência robótica e tecnológica não conheciam o que era sentimento nem ao menos o que era amor.

Em tempos de guerra, o capitão não pensou duas vezes, mandou liberarem todos os robôs e com isso que exterminasse o inimigo, mas como mesmo sendo tudo comandado entre todos os robôs sem sentimento algum, apenas um sentia amor, sabia o que era amor, e mesmo seus “órgãos” sendo de aço seu coração era mais humano que a muitos que há na terra. Em meio a campo de batalha apaixonaste por uma inimiga que por igual ela também por ele, digo pelo robô. Sendo assim os dois fogem e se alojam em uma caverna onde os povos que se encontravam em guerra não podiam encontrar, e ali mesmo ambos começaram a se conhecer, e logo após ela se apresentar o robô se apresenta, da seguinte maneira, “Suas palavras são lindas, mas saiba que sou um robô altamente treinado para matar, mas dentro de mim parece existir um coração humano, pois pareço ter sentimentos em meu peito de aço, acho que quando me criaram algo saiu errado e me deixou assim”. A mulher ali que era sua inimiga e se encontrava em um estado completamente de amor a aquele robô se encantou mais com as palavras ditas pelo robô.

O que ambos ali não sabiam que na base encontrava-se um controle para cada robô, acaso acontecesse de algum ser programado contrário do que era pra ser, o que havia acontecido com aquele robô. Quando a guerra terminou, após tantos humanos e robôs mortos, por um controle o capitão viu que lhe restava um robô e com o controle em mãos conduziu o robô até a base militar. E lá programaste novamente o robô para essa vez matar a sua amada, implantado o chip no qual não haveria como ser retirado a não ser com o desligamento total da máquina, mas isso o levaria a morte de seus movimentos e obviamente sua própria morte. Incrivelmente mesmo sendo novamente programado conseguiu fugir com o controle de desligamento em suas mãos e em busca da sua amada, seus instintos robóticos o ajudaram a achar sua amada. Agora ela com muito medo dele, pois só havia restado ela viva de todo seu povo. Porém robô já em voz alta foi entregando o controle a ela e foi dizendo “não podemos continuar juntos, ainda há um pouco de amor em mim, mas a vontade de acabar com sua vida entra na minha cabeça e mexe com meus comandos, se me ama de verdade, peço que me desligue, nem que for para sempre, o controle está em suas mãos é só apertar esse botão vermelho, vamos, faça isso antes que acabe o amor em meu peito e eu acabe com sua vida”

A pobre mulher ali não sabia o que fazer, se desligava seu amor robô, ou se dava sua vida por ele, mas ouviu o robô dizer “não tenho alma, sei que se morrer, vai morrer meus movimentos e eu irei ser jogado em um monte de ferro sem vida, você, porém tem sua vida, pode vive-la até seu mestre apertar o botão lá de cima e desligar você dessa terra também, não se preocupe comigo, sou um simples robô que por erro programado fui com sentimentos, mas agora estou confuso, tenho sentimentos, mas também sou manipulado por dedos de outra pessoa, por isso peço, se me ama, acabe com tudo isso”.

É... Assim foi feito, a mulher desligou para sempre aquele robô que a amava, e mesmo sendo um robô tinha sentimento humano, preferiu partir no lugar de quem amava, invés de matar a quem ama, hoje a mulher tem o corpo do pobre robô que lhe deu a chance de sua vida recomeçar, mas ela porém está bem mais velha, e o robô continua intacto, mas ela olha todos os dias a pobre carcaça do robô e fala “eu te amo”, um dia ela vai partir, mas não encontrará em outro mundo aquele que amou e por ele foi amado, simplesmente foi uma história que marcou a vida de ambos.

E assim termina deixando uma pergunta no ar “você ama dessa maneira, que muitas vezes sente vontade de matar, prejudicar pessoas que estão a sua volta? pois lembre-se você manipula seus sentimentos e não há controle com outra pessoa pra te controlar, você é capaz de amar? Ou seu coração é daquele robôs que foram programados para guerra, para matar sem sentimento algum? Pense nisso!!!

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LEI 9.610/98

Xande de Matos
Enviado por Xande de Matos em 30/01/2010
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