Hitória de amor ao próximo

= HISTÓRIA DE AMOR AO PRÓXIMO =

Meus amigos, vou lhes contar uma hitória que me foi contada quando eu era ainda criança, pelo meu pai que, por sinal, era um grande jornalista do interior. Espero que sirva como reflexão em suas vidas.

Vou contar a vocês uma parte da vida deste verdadeiro missionário que hoje vive do outro lado da vida. “Padre Zico, desde criança, viveu em missão de fé. Cuidava dos necessitados, sempre disposto a ouvir e a aconselhar a todos que o procuravam. Desprovido da avareza, com uma vida ligada simplesmente à espiritualidade, doou todos os bens que recebera de herança aos pobres.

Por mais que ocupasse seu tempo nas suas tarefas do dia a dia, não conseguia ser feliz. Sentia uma tremenda vontade de morar e viver em uma ilha onde viviam leprosos. Naquele tempo, o hanseniano era retirado da sociedade, vivendo o resto de seus dias ‘a mercê da própria sorte. Por várias vezes, tentou convencer o bispo de que o liberasse para aquela que seria sua verdadeira missão. O religioso amava com toda as suas forças aquele bom pastor e emissário de Deus. Este, por sua vez, argumentava de todas as formas, numa tentativa inútil, de convencê-lo a ficar. Por fim, vencido pelo cansaço, perguntou-lhe o seu superior:

_Padre Zico, o senhor tem consciência dos tributos que pagará com essa atitude? O senhor sabe que uma vez nesta ilha, jamais poderá retornar?

_Sim, disse o santo homem esperançoso.

Não tendo mais argumentos, mesmo sabendo que seria a ultima vez que veria aquele santo padre, deu-lhe a permissão. Despediram-se com um abraço fraterno. Padre Zico beijou a mão de seu bispo e amigo, partindo em busca da sua verdadeira tarefa.

Era uma viagem longa de navio mas, para o padre, nada nem ninguém poderia afastá-lo de seu sonho. Por fim, chegaram. Um pequeno bote veio até o navio para apanhar os suprimentos que, periodicamente, lhes eram entregues. Qual foi a surpresa daquela boa e infeliz gente, ao descer um padre, junto aos suprimentos. Foi, para a colônia de leprosos, um grande motivo de festa. Festejaram durante toda a noite. Os dias se passaram e o nosso bom padre a todos atendia, ajudando a cuidar dos enfermos, dando banho nos paralíticos, rezando por todos eles.

Nosso bom homem, no entanto, não conseguia ter uma alegria plena. Sentia que, embora fosse aquilo que ele queria, ainda lhe restava um pouco de orgulho e de preconceito.

Uma certa manhã, quando se preparava para a celebração matinal, observou que havia cortado o seu dedo e não sentiu dor, pois ele havia contraído a lepra. Uma imensa alegria tomou conta de sua alma, e, no início de sua celebração disse:

_Irmãos, agora sou um de vocês, a barreira foi rompida.

_E, assim, naquela manhã celebrou a melhor e mais bela missa de sua vida.”

Este é um belo exemplo para todos nós. Tende a provar que, só através da igualdade, podemos encontrar a plena felicidade

Tonho tavares.

Tonhotav@yahoo.com.br

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 20/01/2010
Código do texto: T2040708