Ejaculação

Eles eram amigos íntimos, ou seja, se conheceram através da internet. Três anos de amizade virtual. No certo momento, enfim pessoal, eles conversavam a respeito da saúde:

Diana: Fui ao médico para fazer tratamento. Tipo ejacular.

Mattos: Ejacular? Acho que não estou entendendo. Reformule sua expressão, por favor.

Diana: E…jacular.

Mattos: Ejacular? Mas o homem só pode fazer.

Diana: Ah, evacuar, foi difícil exprimir este verbo.

Mattos: Ahhhh! Saquei! Mas o tratamento para quê?

Diana: Ah, o tratamento ajuda a parar o sangramento.

Mattos: Hum, entendi. Bem, posso fazer uma pergunta pessoal, digo, uma questão entre nós?

Diana: Pode. Pergunte.

Mattos: Mesmo assim existe a possibilidade de nós nos acasalarmos? Peço desculpas se te ofendi.

Diana: Capaz! Não me ofendo, meu querido. Que tal vamos agora?

Mattos: Agora? Hum… acho que não é uma boa ideia. Porque somos amigos íntimos.

Diana: Por quê? Mas a amizade pode prezar o amor.

Mattos: Ok, porque estou sem preservativos.

Diana: Ora, tenho muitos aqui. Vamos?

Mattos: Ah, perfeito! Vamos!

Enquanto a escuridão no quarto, os amantes faziam intensamente amor. Cheio de amor. Cheio de ereção. Meses depois, a Diana se recuperava de que estava doente rapidamente, e o Mattos não pôde criar filhos por ejaculação insuficiente. Apesar disso, eles viveram felizes pra sempre, porém, continuavam amigos íntimos.

Diogo Madeira
Enviado por Diogo Madeira em 31/12/2009
Reeditado em 31/12/2009
Código do texto: T2005066
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