VOZES ENTRE DOIS PONTOS

               A travessia com que o pensamento emite na memória, como forma telepática,responde aos impulsos do próprio comportamento. Como se fosse uma linha esticada belamente, inteligentemente, sabiamente, seriamente... para um INFINITO DO HORIZONTE!
             A distãncia sempre será diminuta àqueles que almejam meios, mesmo pela dificuldade que envolve os sediosos de vicer.
              Perguntamos um pouco mais além: - E aqueles que começam SENTIR O SABOR DO AMOR? -Muito mais afoito buscar de meios para um aconchego constante.
              Logo, DOIS PONTOS DISTINTOS, como um segmento de reta estava traçado entre ENÉIAS E DORALICE.
              Ele, residia em direção oeste. Ela  pelos lados leste, extremos distintos de ambos, o que acarretava a maior dificuldade: A DOÍDA DISTÂNCIA!
              Para que isso fosse ou pudesse tornar mais próximo, o único meio seria VOZES RECÍPROCAS, trocadas via TELEFONE. Foi assim que desde o começo fizeram, comunciações diárias, por várias vezes, via fone.
              Ouvir a voz um do outro, representava firmeza do relacionamento, como se um, não houvesse esquecido do outro.
              ENÉIAS com sua própria maneira de ser, falante, expositivo, prolixo, narrava fatos e acontecimentos, outras vezes colocava em evidência o sentimento, voltado imensamenta à DORALICE. Mas guardava um grande segredo, omitia uma certa realidade da sua vida em si.
              O meio de comunicação telefônico teve uma significativa e representativa participação ou prioridade na história entre esses dois seres amantes, que se viam poucas vezes, justificativa estabelecida pela distância das cidades, de um e do outro. 
              Por todos os fatos narrados, conversas establecidas por  horas delongadas, eles permaneciam com os fones aos ouvidos, esquecendo dos impulsos, gastos monetários posteriores. UMA ÃNSIA DE ESTAR JUNTOS...um recurso de imediato para o mediato sentimento que brotava dia a dia cada vez mais.
              Tudo vinha cegamente acontecendo como se nunca tivesse existido nos anais da história da humandiade, um grande relacionamento, dosado de esperança e muitas descobertas mútuas. 
              DORALICE alimentava diariamente sua esperança, direcionada para dias futuros na busca de um enlacee matrimonial.
              Dois personagens surgidos pelo tempo e  com um tempo próprio de um encocntro, tão necessário, vencendo barreiras anteriores, procurando mutuamente curar feridas, doentias do sentimento de cada um dos dois.
              Ouvir atentamente as narrações era uma comparação que fazia crescer  mais a esperança, uma necessidade de doar-se um ao outro, num momento chegado; adquirir o perdido pelo dom de VIVER E BEM AMAR.
              Um"alô" ouvido, somente teria valor, sabor, contentamento, alegria, prazer... se de um lado d alinha telefôncia... fosse ENÉIAS e do outro DORALICE.
               Mas nem tudo caminha para as realizações plenas. ENÉIAS era do outro lado da linha ou da vida um homem comprometido, sem  querer analisar, feliz, derrotado, infeliz... Iludir DORALICE que estava muito envolvida por ele estava sendo o "crime do pecado".
               Por outras causas sem se aprofudar nos porquês, veio a baila a realidade sobre a vida compromissada de ENÉIAS , como um homem no estado civil de casado e pai de três filhos. Basta esperar pelo tempo: "tudo é descoberto", mal intencionados caem como resultado de um retorno.
               Derrotada, infeliz, inconformada, DORALICE caiu no seu pranto, desilusão...Um vendaval de acontecimentos caiu entre o dilúvio da sua própria infelicidade.
              Amanhecia o dia, DORALICE sem saída, a exemplo de qualquer pessoa ferida no mais íntimo, foi encontrada inerte, morta... do lado de um envólucro de comprimidos ingeridos. Um bilhete revelava:- NÃO CONSEGUI VENCER A BARREIRA DE UM GRANDE AMOR! -DESCULPE!
              VOZES ENTRE DOIS PONTOS apenas aparentemente, representava um pacto chegado fortemente nos corações daqueles que haviam se encontrado, num tempo vivenciado por ilusões e depois pela infelicidade  das descobertas.  

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CONTO-AMOR-
Fonte: PASSARELA DE CONTOS
Autor do conto e da ilustração-Foto-(Nervuras NUM VERDE):
Prof. Roangas -Rodolfo Antonio de Gasapri- 
    

               

              
roangas
Enviado por roangas em 06/11/2009
Reeditado em 06/11/2009
Código do texto: T1908738
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