SEM MEDIR ESFORÇOS
               Nada pode passar por despercebido, quando tudo é tão belo, da essência pura, qualificada que sai o perfume de uma flor. É o mesmo ARROMA DO SENTIMENTO, que é expedido do coração. Logo, personagens de uma história são como raízes que seguram no solo as mais tenras como gigantescas árvores que depois das flores vêm os saborosos frutos. Quando deparamos com seres felizes, "pés no chão", tentamos adequá-los nas linhas, pauta, no amontoo de palavras, capítulos como ato por ato de um palco onde as cortinas sempre se abrem para que a felicidade seja chegada e constante. Portanto somos os assistentes das grandes peças teatrais do humano que nos cerca, durante o nosso cotiiano.
                         SEM MEDIR ESFORÇOS, tanto quanto, sem avaliar os quilômetros que distanciavam pessoalmente VINÍCIUS  e ISABELA, ambos estavam sempre juntos.
                        VINÍCIUS, desprendido do lado material ou excessivos gastos viajava sempre ou constantemente para PALMEIRAIS, terra natal de ISABELA. Ir ao encontro dela representava sistematicamente, um misto de descoberta, como o brotar do sentimento, um lindo romance.
                         A reserva de doação de ambos, numa consciente posição daquilo que sempre tentaram apurar para o bem querer, viver e amar fazia o vínculo perfeito de sérias propsotas, voltadas à esperança de um concreto e até eficiente amor.
                         No diálogo, considerado como base para proximidade de ambos, nos relatos do ontem do sfrimento, mesmo ainda sabendo que o amor existia. Paulatinamente estava sendo acrescido na pureza o mais belo e essencial: FIRMEZA RECÍPROCA!
                         Muito comum dos olhos lindo de ISABELA, lágrimas ser desprendidas, quando VINÍCIUS dissertando o que vinha de mais belo despertado do seu interior, fazia-a emocionar. Tudo... tudo... muito voltado à atenção e docilidade de ISABELA, a grande surpresa de um encontro, nunca então imaginado. A energia como reflexo da sensibilidade, era levada às alturas de um ápice, muito a dois, almejado por longos anos decorridos do passado.     
                         Na demonstração da atenção a dois ou "carisma", um envolvimento de pontos incomuns estavam alicerçando calmamente aquilo que ambos tinham muito a oferecer.
                         ISABELA viajava como em sonhos, recebia VINÍCIUS de braços abertos, com o coração irradiando alegria, emoção... PAZ... reconhecendo o enorme sacrifício adicionado à bondade, querendo entregar a sua alma nas profundezas do coração de ISABELA.
                         Nem sempre o destino cumpre aquilo que se almeja e, em histórias de amor, isso sempre acontece. O casal estava distanciados por alguns quilômetros. Era sim, um grande esforço por parte de VINÍCIUS.
                         Harmoniosamente tudo estava caminhando para a cumplicidade, regada com afeto, carinho entendimento.
                         Era uma manhã de um sábado, VINÍCIUS, levantou bem cedinho, queria ver ISABELA; os dias úteis da semana, haviam se tornado uma eternidade, mesmo ambos se comunicando diariamente por via telefone.
                         A estrada, uma rodovia por demais carroçável, era como uma arma em tentações. VINÍCIUS. numa ultrapassagem veio a se chocar com um outro carro. Ali terminava uma vida, um ser quem sabe, indo ao encontro de um etéreo vazio. 
                         O silêncio, acompanhado de tristeza, desespero... tomou conta do mundo de ISABELA, que naquele final de semana não receberia, tanto quanto, para sempre o seu amado VINÍCIUS.
                         Fechava-se as cortinas de um palco de uma história seguida de pêsames e pesadelos.
                         Tudo muito envolto num concreto, verdadeiro, emocionante e efetivo sentimento: a realidade de um grande amor a dois, agora somente na saudade.

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CONTO -AMOR-
Fonte: PASSARELA DE CONTOS
Autor: conto e ilustração-Foto-:
Rodolfo Antonio de Gaspari -Prof. Roangas-
roangas
Enviado por roangas em 06/11/2009
Reeditado em 06/11/2009
Código do texto: T1908104
Classificação de conteúdo: seguro
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