O coração é confuso... o amor é simples.
O que pode ser?
Algo ruim deve ter acontecido. Calma, calma. Pode ser só pra conversar. Mas se bem que já é meia noite, não me ligaria só para isso. Ou ligaria? Espero que sim, seria ótimo. Seria ótimo também se me ligasse para dizer que gosta de mim assim como gosto dela, e então, finalmente eu confessaria meu amor, e nos encontraríamos no dia seguinte para selar uma promessa inquebrável de amor eterno com um beijo.
Ou talvez eu deva atender o celular antes que ela desligue.
Devaneios sempre tomam minha consciência quando vejo seu nome piscando na telinha do celular. Crio minhas mil teorias, e nenhuma delas nunca se realiza. Apesar de que sempre acabo sorridente, o que quer que seja.
- Alô! – tento deixar meu sorriso sonoro.
- Oi. – seu “oi” veio um pouco longo, baixinho, com um sorriso, como sempre.
Vontade de gritar “eu te amo”, mas por enquanto, não vou complicar ainda mais minha cabeça.
Vou apenas amá-la da forma mais simples: amando.