A NOITE DE MEU BEM
Alexandre de Oliveira
á havia algumas horas quando eu cheguei e pedi uma comida bem rápida naquele restaurante chinês , algo que viesse acompanhado com batatas fritas e se possível descesse alguma cerveja, de preferência uma que descesse bem redondo, saciando de repente minha sede. Coisa que o garçom me respondeu de tal maneira brincando comigo:
_ Só se for agora, e se me permite dizer esta é da boa! Cerveja qualquer uma nos satisfaz, mas a nossa dá prazer em beber. Pelo que sei não é tão pesada quanto tantas outras.
Rimos juntos, conversei um pouco com o rapaz de aparência asiática, com um modo de falar mais que enrolado, mas que dava para entender o que ele dizia. E nisto fiquei por algum tempo conversando já que no momento o movimento não estava tão intenso. Soube que a noite perto do mesmo havia sempre apresentações de artistas locais e que naquele dia certamente se eu por acaso quisesse ouvir uma boa música pop, logo teria a apresentação de Leila, uma jovem de seus quase trinta anos, uma balzaquiana pra nenhum homem
botar defeito. Vinda de uma cidade bem próxima da capital. Bom, ali mesmo permaneci já que não tinha nada no momento que impedisse que ali eu permanecesse. Comi algumas coisas que nem mesmo sei o que dizer daquelas iguarias todas feitas com um molho que realmente tornava o prato uma delicia. E o ambiente pasme, dava de cara pro mar. Até mesmo o local era simplesmente encantador, um shopping que tem a aparência de uma proa de um navio indo em direção ao mar. Recordei logo do filme Titanic, com o ator Leonardo de Capri. Com algum tempo depois aquele ambiente se encontrava lotado com aquelas pessoas esperando o show começar.
Leila, certamente faria sua apresentação num repertório bem gostoso com musicas de própria autoria e de outros cantores nacionais e outros tantos americanos, realmente uma artista da noite. Bom, se neste momento me permitem degustar algo de tudo um pouco e dar uma pausa para beber um gole desta maravilhosa cerveja , logo voltarei a narrar tudo .fiquei
encantado com aquela moça. Ela fisicamente era uma morena de parar qualquer transito; e bem merecia tanto apresentar seus shows para aqueles que ali se encontravam como também em outro local que melhor propagasse seu trabalho. Mas talvez ela no momento não conhecesse ninguém que fizesse esse trabalho de expor ela ao mercado nacional que não fosse senão um bom empresário, e que talvez naquele dia por desígnio do destino, um anjo disfarçado de chinês comentasse sobre aquela que me encantara com tanta beleza. Eu era apenas um jovem publicitário recém saído da faculdade. Mas também tinha alguns conhecidos na classe artística que pudesse dar uma forcinha. Até mesmo numa emissora de TV eu tinha um conhecido que pudesse ajudá-la através de seus conhecimentos, onde de alguma maneira tudo era valido naquele começo de repercussão nacional. E sendo assim com alguns dias depois pensei em voltar com um amigo que certamente pudesse conhecê-la.
Mas por algum tempo também pensei que talvez ela já conhecesse o meu amigo. Bom, deixei de lado por um tempo aquilo que imaginara fazer. E como nada quisesse voltei alguns dias depois aquele local. Porém, é claro com o intuito de conhecer a artista, por ter aquele rapaz me ajudado a me aproximar tanto dela. Isso caso fosse possível. Vieram mil e umas idéias a minha cabeça e os meus pensamentos estavam voltadas totalmente para ela. Voltei ao local, como não vi o rapaz de prima, procurei saber do mesmo, coisa que alguém me disse que ele não mais se encontrava trabalhando naquele restaurante de comidas asiáticas. Mesmo assim insisti saber algo sobre o chinês e a pessoa disse não saber tanto a respeito do mesmo. Mesmo assim permaneci ali, mas procurei saber sobre a tal artista.
Coisa que a pessoa me respondeu que só nos finais de semana é que ela fazia aquele trabalho e que nos outros dias ela cantava em outros locais, tipo, churrascarias e casas noturnas. Bom comi e bebi alguma coisa e saí sem direção
quando me lembrei de uma casa noturna que a muito tempo não freqüentava. A boate, Chão de Estrelas, uma casa que dava prazer de permanecer por um bom tempo acompanhado de lindas mulheres que ali chegavam a fim de fazerem amizade, ou ter alguma coisa mais com homens que não tivessem tanto que falar sobre economia, ou outros problemas que país estivesse no momento passando. Mas sim para terem uma noite de prazer, já que muitas mesmo sendo casadas precisavam ter outro homem na cama. Já que os ditos esposos se encontravam bem longe delas por algum outro motivo que não era só um pouco de amor e tampouco sexo, mas de repente uma amizade.
Mas recordei também que deixara de freqüentar aquele lugar desde que acontecera uma barbárie diante dos meus olhos e que fora chamado a depor. Devido esse caso a casa tinha passado por uma temporada fechada já que o caso foi um assassinato de uma daquelas mulheres que o marido teria pego em flagrante. Mas que com um tempo voltara a
funcionar já que os proprietários nada tinham a ver com o caso. Quando lá chegava para minha surpresa dei de cara com a Leila, a dita cantora que assistira sua performance artística naquele shopping , estava cantando uma das suas musicas em dueto com um rapaz que supostamente era a primeira vez que se apresentava ao lado dela. A musica era realmente linda e aquele dueto nada deixava a desejar. Pois bem, mais vi que algo mexia comigo e despertava algum sentimento jamais imaginado, tampouco por uma pessoa que pouco conhecia, a não ser que ficara encantado por tanta beleza vista numa só pessoa. Ri de mim mesmo por expressar tal coisa. Ou seja, idiotice querer dizer que me enamorara por uma artista que mesmo que não tivesse fama nem sequer dava a mínima pra mim, tampouco ela me conhecia ou mesmo eu a ela. Já com um tempo sentado a mesa eu pude perceber que a artista noutra música se direcionava a mim, e me oferecia uma rosa vermelha. Achei magnífica aquela cena a minha frente sendo o fruto da mesma me oferecida.
Mas porque tanto entusiasmo já que a mesma estava só encenando para todos. Foi quando depois de uma boa conversa por mais de horas , lá estávamos num quarto de motel , e ela confessara ter outro nome e se chamar. Foi assim que tudo dentre nós começou, e eu cada vez mais me envolvia com aquela mulher, ela me deixava louco e loucura era realmente quando nos encontrávamos. A cada encontro uma cena de paixão era projetada dentre quatro paredes, até mesmo em alguma praia deserta. Ela era como um demônio colorido que atiçava bem mais meus desejos, e eu pra ela era como tudo que a mesma esperava encontrar num homem. Loucura que nem sequer nos deixava refletir sobre o perigo que poderíamos estar passando, quando a mesma dissera ter uma pessoa que lhes ajudava e que já algum tempo esse cara vivia colado em seu pé. Mas que a mesma de nada dele queria a não ser conhecer pessoas influentes na mídia televisiva. Mas que já não se sentia segura quando se encontrava longe de mim.
Depois de nos encontrarmos já por algum tempo. Ela me procura e alguém indica onde eu residia naquela época a cidade onde morava as pessoas não tinha tanta maldade, não passavam por tantas agruras como passam hoje. Quando ela chega onde eu morava, e me pede para que eu a ajudasse já que o caso era de vida ou morte e que um de nós dois poderia morrer, tamanho era o ciúme daquele que segundo ela lhes ajudava, coisa que supostamente desconfiei o porquê. Foi quando mais uma vez ela confessa que era uma mulher que fora casada, e que realmente o nome Leila era o nome que ela dera ao personagem, Leila Damasceno era senão uma artista já em perigo. Disse ter escrito um poema pra mim e que certamente estava pensando em por melodia no mesmo. Assim mesmo depois de tanto ela me falar do que estávamos passando fizemos amor. Mas quando menos se espera por algum motivo o destino nos prega uma peça , quando envolvido pela paixão , senti que Leila , ou seja, lá quem fosse me deixa dormindo num quarto de hotel, sem me levar sequer algum objeto nem mesmo algum dinheiro. Apenas deixara sobre a mesa um bilhete de despedida.
Alexandre de Oliveira
J |
_ Só se for agora, e se me permite dizer esta é da boa! Cerveja qualquer uma nos satisfaz, mas a nossa dá prazer em beber. Pelo que sei não é tão pesada quanto tantas outras.
Rimos juntos, conversei um pouco com o rapaz de aparência asiática, com um modo de falar mais que enrolado, mas que dava para entender o que ele dizia. E nisto fiquei por algum tempo conversando já que no momento o movimento não estava tão intenso. Soube que a noite perto do mesmo havia sempre apresentações de artistas locais e que naquele dia certamente se eu por acaso quisesse ouvir uma boa música pop, logo teria a apresentação de Leila, uma jovem de seus quase trinta anos, uma balzaquiana pra nenhum homem
botar defeito. Vinda de uma cidade bem próxima da capital. Bom, ali mesmo permaneci já que não tinha nada no momento que impedisse que ali eu permanecesse. Comi algumas coisas que nem mesmo sei o que dizer daquelas iguarias todas feitas com um molho que realmente tornava o prato uma delicia. E o ambiente pasme, dava de cara pro mar. Até mesmo o local era simplesmente encantador, um shopping que tem a aparência de uma proa de um navio indo em direção ao mar. Recordei logo do filme Titanic, com o ator Leonardo de Capri. Com algum tempo depois aquele ambiente se encontrava lotado com aquelas pessoas esperando o show começar.
Leila, certamente faria sua apresentação num repertório bem gostoso com musicas de própria autoria e de outros cantores nacionais e outros tantos americanos, realmente uma artista da noite. Bom, se neste momento me permitem degustar algo de tudo um pouco e dar uma pausa para beber um gole desta maravilhosa cerveja , logo voltarei a narrar tudo .fiquei
encantado com aquela moça. Ela fisicamente era uma morena de parar qualquer transito; e bem merecia tanto apresentar seus shows para aqueles que ali se encontravam como também em outro local que melhor propagasse seu trabalho. Mas talvez ela no momento não conhecesse ninguém que fizesse esse trabalho de expor ela ao mercado nacional que não fosse senão um bom empresário, e que talvez naquele dia por desígnio do destino, um anjo disfarçado de chinês comentasse sobre aquela que me encantara com tanta beleza. Eu era apenas um jovem publicitário recém saído da faculdade. Mas também tinha alguns conhecidos na classe artística que pudesse dar uma forcinha. Até mesmo numa emissora de TV eu tinha um conhecido que pudesse ajudá-la através de seus conhecimentos, onde de alguma maneira tudo era valido naquele começo de repercussão nacional. E sendo assim com alguns dias depois pensei em voltar com um amigo que certamente pudesse conhecê-la.
Mas por algum tempo também pensei que talvez ela já conhecesse o meu amigo. Bom, deixei de lado por um tempo aquilo que imaginara fazer. E como nada quisesse voltei alguns dias depois aquele local. Porém, é claro com o intuito de conhecer a artista, por ter aquele rapaz me ajudado a me aproximar tanto dela. Isso caso fosse possível. Vieram mil e umas idéias a minha cabeça e os meus pensamentos estavam voltadas totalmente para ela. Voltei ao local, como não vi o rapaz de prima, procurei saber do mesmo, coisa que alguém me disse que ele não mais se encontrava trabalhando naquele restaurante de comidas asiáticas. Mesmo assim insisti saber algo sobre o chinês e a pessoa disse não saber tanto a respeito do mesmo. Mesmo assim permaneci ali, mas procurei saber sobre a tal artista.
Coisa que a pessoa me respondeu que só nos finais de semana é que ela fazia aquele trabalho e que nos outros dias ela cantava em outros locais, tipo, churrascarias e casas noturnas. Bom comi e bebi alguma coisa e saí sem direção
quando me lembrei de uma casa noturna que a muito tempo não freqüentava. A boate, Chão de Estrelas, uma casa que dava prazer de permanecer por um bom tempo acompanhado de lindas mulheres que ali chegavam a fim de fazerem amizade, ou ter alguma coisa mais com homens que não tivessem tanto que falar sobre economia, ou outros problemas que país estivesse no momento passando. Mas sim para terem uma noite de prazer, já que muitas mesmo sendo casadas precisavam ter outro homem na cama. Já que os ditos esposos se encontravam bem longe delas por algum outro motivo que não era só um pouco de amor e tampouco sexo, mas de repente uma amizade.
Mas recordei também que deixara de freqüentar aquele lugar desde que acontecera uma barbárie diante dos meus olhos e que fora chamado a depor. Devido esse caso a casa tinha passado por uma temporada fechada já que o caso foi um assassinato de uma daquelas mulheres que o marido teria pego em flagrante. Mas que com um tempo voltara a
funcionar já que os proprietários nada tinham a ver com o caso. Quando lá chegava para minha surpresa dei de cara com a Leila, a dita cantora que assistira sua performance artística naquele shopping , estava cantando uma das suas musicas em dueto com um rapaz que supostamente era a primeira vez que se apresentava ao lado dela. A musica era realmente linda e aquele dueto nada deixava a desejar. Pois bem, mais vi que algo mexia comigo e despertava algum sentimento jamais imaginado, tampouco por uma pessoa que pouco conhecia, a não ser que ficara encantado por tanta beleza vista numa só pessoa. Ri de mim mesmo por expressar tal coisa. Ou seja, idiotice querer dizer que me enamorara por uma artista que mesmo que não tivesse fama nem sequer dava a mínima pra mim, tampouco ela me conhecia ou mesmo eu a ela. Já com um tempo sentado a mesa eu pude perceber que a artista noutra música se direcionava a mim, e me oferecia uma rosa vermelha. Achei magnífica aquela cena a minha frente sendo o fruto da mesma me oferecida.
Mas porque tanto entusiasmo já que a mesma estava só encenando para todos. Foi quando depois de uma boa conversa por mais de horas , lá estávamos num quarto de motel , e ela confessara ter outro nome e se chamar. Foi assim que tudo dentre nós começou, e eu cada vez mais me envolvia com aquela mulher, ela me deixava louco e loucura era realmente quando nos encontrávamos. A cada encontro uma cena de paixão era projetada dentre quatro paredes, até mesmo em alguma praia deserta. Ela era como um demônio colorido que atiçava bem mais meus desejos, e eu pra ela era como tudo que a mesma esperava encontrar num homem. Loucura que nem sequer nos deixava refletir sobre o perigo que poderíamos estar passando, quando a mesma dissera ter uma pessoa que lhes ajudava e que já algum tempo esse cara vivia colado em seu pé. Mas que a mesma de nada dele queria a não ser conhecer pessoas influentes na mídia televisiva. Mas que já não se sentia segura quando se encontrava longe de mim.
Depois de nos encontrarmos já por algum tempo. Ela me procura e alguém indica onde eu residia naquela época a cidade onde morava as pessoas não tinha tanta maldade, não passavam por tantas agruras como passam hoje. Quando ela chega onde eu morava, e me pede para que eu a ajudasse já que o caso era de vida ou morte e que um de nós dois poderia morrer, tamanho era o ciúme daquele que segundo ela lhes ajudava, coisa que supostamente desconfiei o porquê. Foi quando mais uma vez ela confessa que era uma mulher que fora casada, e que realmente o nome Leila era o nome que ela dera ao personagem, Leila Damasceno era senão uma artista já em perigo. Disse ter escrito um poema pra mim e que certamente estava pensando em por melodia no mesmo. Assim mesmo depois de tanto ela me falar do que estávamos passando fizemos amor. Mas quando menos se espera por algum motivo o destino nos prega uma peça , quando envolvido pela paixão , senti que Leila , ou seja, lá quem fosse me deixa dormindo num quarto de hotel, sem me levar sequer algum objeto nem mesmo algum dinheiro. Apenas deixara sobre a mesa um bilhete de despedida.