A conciência
A consciência do subconsciente
É viver o alento mesmo queimando
Na chama. Refugiando-se para que
As águas tépidas refresquem
A alma, sem os olhos da inconsciência.
Talvez alguns dilacerados dramas
Felizes recaiam sobre a hipocrisia
Da carne lépida e salgada.
Então o refugio e feito de sendas azuis
Onde buscamos os esses que não entendemos,
Na verdade simples constatações de um ‘eu’
Que não despreza nossas fantasias freudianas.
Ou alguns monólogos estabelecidos em mim,
Em si, sem dor, nos sinais de insanidade.
Na ampla diversidade, faz-se senhor uma visão
De unidade interior, pois somos eternamente
Solitários, no sono, e nos sentidos da paixão.
Para o inferno os ângulos angulares,
A realidade central única, as variações
Comportamentais do espírito. basta!
Viva a harmonia meteórica, erótica
De uma bela noite de amor.