SUBMISSÃO

Selvagem lampejo que gosto: Teus olhos nos meus, molhados, espiam urgência. É úmida a explosão – gritam poros!

Pele, conhaque e loucura. Disse: só um pouco mais e fiquei.

Quantas noites se perderam nas horas, já que embora os passos não vão? Bailo na ponta dos pés - teus discos. A cabeça diz não. O corpo é arisco.

Sou serenata! Serpenteio todo o proibido para menores. Abrigo rasgos, rupturas, rituais em vermelhos pecados casuais.

Subtraio-me distraída à sua frente, enquanto você...ah você! Mente uma vez mais? Diz que ama esta mulher ardente...enche-me das delícias mentirosas (que acredito) enquanto dispo os panos da delicadeza.

Mirea
Enviado por Mirea em 24/08/2009
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