A Moça e O Poeta

A Moça e O Poeta

Era uma vez uma menina

Inteligente, bonita esperta

Tinha sol de vida nas pupilas

O tempo passa os problemas surgem

O sol de teus olhos parecia apagar

Só se acendia quando por horas observava o mar

Faltava ao seu sol calor

Brilho supernova de Amor

Os homens tão tolos se achavam fortes atletas

Mas a menina mulher sonhava com um poeta

Que beijasse seus lábios com versos em favos de mel

Que unisse o sol dos teus olhos aos céus

O tempo passa o mundo é moderno

Sexo por sexo é cio, amor não é nada terno

Mas a moça ainda sonhava com o amar

Queria beijar lábios que a fizessem ter asas e voar

O Sol de suas pupilas já haviam se apagado

Mas o Amor no seu peito não se fazia calado

O Amor é um ente inesperado

Ele pode estar do seu lado

A vida toda passava pelas ruas

Eram turvas, confusas

Um dia encontrou uma folha no chão

Ao a ler acelerou seu coração

Um lindo poema de Amor

Assinado por Anjo Romântico

O Sol dos seus olhos acenderam

Ela subiu a escada correndo, acelerado

Em uma porta entreaberta

Um rapaz com dom de poeta

Ela lhe disse você deixou cair pela janela seu poema

Ele sorriu e disse obrigado

Um rapaz de timbre grave e muito educado

A moça disse seu poema é lindo

Ele sorriu tenho vários sobre o Amor

Vejo que gosta de poesia

A moça era total alegria

E conversaram por horas

Que se transformou em várias auroras

A moça hoje o namora

Ela não é mais do mundo um réu

Seus olhos pupilas acenderam aos céus

Autor: Lauson Silveira