"O MISTÉRIO DA MULHER DO OLEIRO"!
O MISTÉRIO DA MULHER DO OLEIRO!
Quando chega a primavera,
Caminhar pela campinas,
Apanhar íris azuis silvestres...
E lírios cor de pêssego...
Encher urnas cerâmica vidrada;
Pintalgada de cinza e de grossas...
Gotas verdes de resina de pinheiros.
Uma nova idéia era como pensar pela primeira vez:
Uma extensão de terra como o mar;
Depois de cada curva, outra curva, depois um lado, a floresta escura.
De outro tocos de árvores serradas,
A terra pálida e o céu.
Não sei onde vai dar, sigo em frente ...
E ela me leva ao meu destino....
Como a vida, não é?
Como se o ar pudesse resolver ;
O “Mistério”: era possível alguém...
Viver no meio do nada?
A mulher do oleiro, servia chá, em uma travessa com tangerinas.
As xícaras de chá rústicas,;
Tão surpreendentemente, chamando atenção para a mudança de cores na cerâmica.
A mulher do oleiro na sombra separada dos outros que bebiam chá...
Imagino que tivesse filhos, mas....
Tudo ali parecia inacabado;
As prateleiras com as peças de cerâmica sem brilho.....
Ou qualquer outro meio de polimento....Até as banquetas em
Que sentavam apresentavam o desgaste o tempo....
E a mulher do oleiro continuava ali, a esperar...esperar.....
Que seu mistério fosse desvendado...Sabedoria ela tinha de sobra......
Pois ficava a olhar para o quintal sempre que podia.
Para observar as flores de cerejeira sua preferia e as demais do jardim...
Da janela ela ficava a olhar como um consolo; , os pássaros, a natureza...
E.....
Para sua vida sem amor, carinho, mas cheia de esperança....
Que um dia seu “Mistério“ fosse desvendado.....Até que um dia ....
Eis que o seu segredo é desvendado.Salva por um soldado na guerra,ela era Chineza e não Japoneza.
Após o término da guerra o soldado tornou-se oleiro e casou-se com ela que viveu como chineza até o dia que fora desvendado o “MISTÉRIO DA MULHER DO OLEIRO”
Lourdes*
PS:Escrito em:31/10/2005
Sem o pseudônimo de :PAMINA