Natali: Fruto do nosso amor primeiro capitulo

Dezessete anos depois, eu voltei

Eu tinha vinte anos quando sai da minha terra natal e fui andar pelo mundo sem destino; tempo bastante para descobrir o que é a vida em terra estranha; fiz muitos amigos, conheci gente de todo tipo, tive bons momentos tive momentos amargos, mas sobrevivi; esses eram os momentos quando a saudade apertava; também o desejo de voltar, mas a opinião era mais forte me ajudava a ir em frente; conheci muitas mulheres interessantes tive alguns relacionamentos que não foram duradouro, mas tiveram seus momentos bons.

Conheci uma garota, essa quase me amarrou isso aconteceu em uma pequena Cidade chamada Guaraira do sul; quando eu cheguei nessa cidade, eu não conhecia ninguém, minhas roupas já estavam todas surradas, mas ainda possuía algum dinheiro, entrei em uma loja com intenção de comprar algumas peças de roupa e na loja eu fui recebido por essa moça que de nome Remata era uma das vendedoras; ela me perguntou - posso ajudar? – eu fiquei meio atrapalhado não com a pergunta nem com o que eu deveria pedir, mas com a beleza da vendedora; que garota linda! Eu me refiz e disse eu não sou daqui venho de longe e preciso de umas roupas para que eu possa me apresentar melhor; pelo menos para arrumar um emprego decente; ela disse - vou lhe mostrar umas vestes que vão lhe deixar mais bonito ainda, - ora ouvir uma frase dessa de uma linda mulher me deixa embaraçado. Nisso estamos olhando algumas peças de roupa, e seguido das minhas palavras, ela diz – não parece ser um homem de se embaraçar diante de alguém; nisso entrei na cabine para experimentar as roupas, ela ficou ali próximo a porta e disse se precisar de ajuda é só chamar quando terminar de se vestir, deixa que eu o veja como ficou;

eu abri a cortina e ela estava ali e pediu – da me licença? – levou a mão no colarinho da camisa que eu experimentava e levantou-a até o meu queixo e correu disfarçadamente os dedos pelo meu rosto e afastou-se rapidamente e disse- com esta roupa, pode ser apresentado a muitas pessoas na cidade como em uma festa, por exemplo!

Eu disse é verdade mas um convite para uma festa não será uma coisa de momento, primeiro preciso conseguir um trabalho, mesmo assim levarei um bom tempo para ter conhecimento e amizades a ponto de ser convidado para uma festa não acha? – Não, eu não acho! Neste final de semana estará acontecendo uma festa em minha casa, e será meu convidado. Perguntei: - está brincando? – Não, não brinco, eu falo serio! gostei de você e quero vê-lo na minha casa na minha festa nesse final de semana ok?; - essa garota é louca ela está me convidando para sua festa se nem me conhecer! Pensei baixinho - eu nasci aqui, conheço maior parte das pessoas mais influentes daqui, portanto, pode ser interessante para você; e foi mesmo; eu fui a esta festa e através de Renata conheci algumas pessoas bem interessantes; como o pai dela que era empresário no ramo de confecções, e em conversa eu disse que meu pai era dono de loja de tecidos, ele me perguntou: - e você trabalha no ramo? – ó sim desde meus primeiros anos vivi com meus pais dentro da loja foi ali que aprendi, e passei minha vida até aos vinte anos; lidar com tecidos é o que sei fazer :- e por que veio parar aqui? - A senhor, é uma história longa! – já sei não precisa contar; tem mulher nessa história;

- mas ao menos isto - não importa o que seja me procure amanhã; Renata disse viu, não foi só eu! meu pai também gostou de você! Se quer trabalhar procure o velho ele vai colocar você; meu pai gosta de pessoas que mencionam a família em suas conversas; você vai se dar muito bem.

Naquele dia eu estava hospedado em um hotelzinho barato, mas como arrumei trabalho, eu em conversa descobri que avia uma pensão de uma senhora por apelido Chica, que prestava todo serviço aos hóspedes eu fui até ela, que me recebeu muito bem! ela disse aqui os meus hóspedes tem café da manhã, almoço, janta, e se preferir, lavamos as roupas aqui mesmo; tem a Lurdes que você irá conhecer; cuida da parte de lavanderia; ela lava e passa.

aconteceu que fiquei morando na pensão de dona Chica por muito tempo, e trabalhando na empresa do pai de Renata; acabamos namorando, e nosso namoro quase deu em casamento; um dia a saudade da minha cidade apertou, eu resolvi voltar. Viajei logo em seguida; foram dias de viagem até que cheguei na minha cidade.

Na minha chegada encontrei um rapaz e me disse: - você chegou em um bom dia Está acontecendo uma grande festa em uma casa nova da rua quinze

Quem me falou não sabia de quem era a casa, nem a festa de que era, só sabia que era uma grande festa; resolvi parar e observar; constatei que era um aniversário enquanto eu estava parado ali, saiu da casa uma jovem morena bonita, bem vestida, e me disse: não conheço o senhor, não me lembro de tê-lo visto por aqui, mas isso não importa, por que não entra? Não muito obrigado, tem razão faz muito tempo que não venho a esta cidade por isso eu não fui convidado! – está sendo agora, a festa é minha, eu posso convidá-lo.entre por favor

Eu entrei, e me deparei com a dona da casa bem na entrada! A aniversariante entrou, e a mãe dela me perguntou: - o que faz aqui? – respondi; eu não ia entrar, mas a aniversariante me convidou e insistiu tanto; que acabei entrando; sim, ela convidou mas eu sou a dona da casa, e não quero você aqui.

Tudo bem eu vou embora, mas antes quero agradecer a moça que me convidou. Mas eu gostaria de saber de que está com medo? É do seu marido? – não te interessa vai embora por favor; - ó estou

começando a me interessar! Nisso vem a aniversariante, enquanto a mãe diz vai embora! amenina pergunta: - o que está acontecendo aqui? Mãe a senhora conhece este senhor? – enquanto os convidados ficam espantados com a reação da dona da casa; o cd que estava tocando terminou, e ninguém colocou outro, um dos convidados se apresentou e perguntou: - algum problema ai Elisabete? O cidadão está lhe incomodando, precisa de ajuda? - não, o problema aqui eu resolvo; Natali torna a perguntar – porem de maneira diferente; - mãe, o que a senhora tem contra esse senhor fui eu quem o convidou, ele não é um penetra eu sei e é por isso que estou pedindo educadamente para se retirar - Eu disse - sua mãe me conhece sim, e é por isso que quer que eu me retire; onde está seu pai que ainda não tive o prazer de conhecer! A o senhor não vai conhecer! eu não tenho pai! Então me desculpa eu estou indo embora! Outra hora agente se vê. Mas obrigado pela gentileza

jômuniz
Enviado por jômuniz em 31/05/2009
Reeditado em 01/06/2009
Código do texto: T1625705
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