Fruto do nosso amor – quinta parte
Se o leitor passou pelas quatro fases irá entender
Elizabete:- eu relutei um pouco, mas decidi; se minha filha foi bem recebida, eu posso me arriscar! Coloquei algumas peças de roupas em uma bolsa e fui a casa de minha mãe avisar que eu ia viajar em busca de Natali; meu pai disse:- não vai incomodar a menina, ela está muito bem! - Como o senhor sabe que Natali está bem, papai? Eu sei, por que Natali é diferente da mãe, eu sei de tudo, ela já me ligou, e está muito feliz e se você quer ir lá, vai com outra atitude, não de afastar a filha do verdadeiro pai mais uma vez..
Meu pai tinha toda razão eu fui a culpada de tudo; como pude imaginar que meu próprio pai tomaria uma atitude tão cruel; eu sabia de suas bravuras, mas jamais chegaria ao extremo; poderia até ficar furioso, revoltado, mas não chegaria a tanto.
Mas agora já fiz a besteira, não tem como voltar atrás! Mas tenho como consertar, e vou tentar.
Fui para Rodoviária comprei uma passagem, sentada esperando pelo horário da partida, resolvi, fui ao Telefone e liguei procurando por Natali; chamaram, ela veio ao telefone e conversamos, ela me animou muito, eu embarquei mais despreocupada em com chegar; ficou muito mais fácil quando desembarquei na Rodoviária em pedra azul; lá estava minha filha, e suas tias; eu não tinha visto que o pai dela também veio a Rodoviária!
Que recepção! Natali muito extrovertida, como sempre, foi lá pegou o pai pela mão e trouxe onde eu estava, e ele me beijou o rosto! Natali disse:- não era isto que eu esperava! Meu pai e minha mãe beijando no rosto? Que mico; vai lá pai beija direito minha mãe! – é Elizabete, nossa filha acha que somos como marido e mulher! Ta depois agente conversa! Toda a família de Ronaldo, me receberam como uma pessoa da família, passamos o resto do dia normalmente, a noite saímos para o jardim, Ronaldo e eu ficamos relembrando os tempos passados; - mas o que ela não disse é que nos beijamos como nos tempos passados: Ronaldo, ninguém precisa saber ! – a precisa sim!
Dali do jardim viemos para dentro, minha mãe havia arrumado uma cama para dois, e Elizabete ficou parada na porta do quarto, eu perguntei não quer dormir aqui, tudo bem, eu peço minha mãe para arrumar outro quarto para você, ou você fica aqui. E eu vou dormir em outro lugar! Não meu amor,isso é o que eu mais queria, estou com vergonha, depois de tanto tempo, depois do que eu fiz com você, com a nossa filha, com meu pai, é muito tudo isso para minha cabeça! - Ta bom eu vou dormir na sala.
Fica um pouco aqui comigo depois você vai:- nessa de ficar um pouco, ficamos até pela manhã do dia seguinte, e ninguém disse nada contrário o que minha mãe falou foi que nós não somos criança, e temos uma filha que precisa do nosso apoio para que encontre um bom casamento.