Pela primeira vez: Te amo

Eu não podia escutar nada. A única coisa que via à minha frente eram suas bochechas rosadas, infladas por um sorriso bobo e sem graça. Parecia muito mais alto que eu, mesmo quase do mesmo tamanho. Falou algo, eu não escutei, o que estava à minha volta era o silêncio mais barulhento do mundo. Eu estava hipnotizada. Encabulada e atirada demais, roubei um beijo do meu melhor amigo. As mão tremiam e suavam, os pés pareciam não estar no chão. A alegria que aquela sensação me proporcionou foi sem igual. Depois de um beijo um abraço. Um abraço infinito depois do primeiro beijo. Enfim, de uma vez por todas, eu digo "te amo" bem baixo, só para me convencer.

Débora Dias
Enviado por Débora Dias em 18/04/2009
Reeditado em 18/04/2009
Código do texto: T1545829
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