A maquina de amar

Aproximou-se sem dizer palavra

Primeiro os olhos cobiçosos

Depois as mãos impacientes.

Sombra e véus de seda

Cairam ao pé da estáuta branca

Nua já é serpente

Com um beijo amordaçou o espanto

Boca na boca, corpo no corpo

Abalo sumiço dentro da noite

Sem dizer palavra

Adormeceu.

RafaelStifler
Enviado por RafaelStifler em 23/03/2009
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