UM GRANDE AMOR

Era uma linda noite de Segunda-feira o céu estava repleto de estrelas, linda noite de luar. Ana estava sentada em frente ao Colégio onde estudava, conversando com uma colega, então de repente em sua frente aparece um lindo moço alto, elegantemente vestido, cumprimentou ambas e sem nem mesmo ser convidado sentou-se. Ana garota tímida limitava-se ao falar, mesmo porque não o conhecia. Depois de alguns minutos sua colega saiu com seu namorado, então o moço que ali do seu lado estava começou perguntar:

- porque vocês mulheres gostam tanto de fazerem os homens sofrerem? Ana respondeu:

- Engana-se pensando assim, sou contra qualquer tipo de sofrimento. Aquele lindo homem falava sempre olhando dentro dos olhos daquela jovem estudante como se quisesse hipnotizá-la, alguns minutos depois Ana já estava complemente envolvida pelo encanto daquele homem educado e romântico. Então se deu conta que ainda não sabia seu nome ao ouvir alguém que passava o chamar de José, retirando um papel escrito do bolso ele sorrindo disse: você já conhece à carta do matuto? Ana ainda com um leve sorriso nos lábios simplesmente acenou com a cabeça negativamente. Minutos depois se encontrava entrelaçada naqueles fortes braços ouvindo à famosa Carta do Matuto, uma simples e bem humorada narrativa, no entanto, para ela era como se estivesse ouvindo um dos melhores poemas de Castro Alves o poeta dos escravos, e seu poeta preferido. O suave perfume que exalava da camisa branca de José a deixava perturbada, o som forte da sirene a desperta, fim das aulas que não participou, era hora de voltar para casa pois residia alguns km distante da cidade, naquela noite o retorno foi diferente, parecia que havia esquecido algo muito importante onde estivera, porém, no dia seguinte Ana estava ansiosa e saltitante nem havia conseguido dormir direito durante a noite, a dúvida acerca de tão desejado reencontro lhe incomodava, o dia passou muito lentamente, finalmente à hora tão desejada o transporte escolar estaciona mais uma vez no portão do colégio e o rosto da garota é iluminado pelo seu sorriso, José se aproxima gentilmente segura-lhe as mãos a conduzindo até á sala de aula, naquela noite as aulas foram bastante atrativas mesmo assim parecia que as horas teimavam em não passar, finalmente a sirene dar sinal Ana anda com pressa em direção ao portão onde José a espera também ansioso, de mãos dadas caminham sem pressa ao sentissem sós se olham com ternura e se beijam intensamente. Outra aula... outro dia... dias, meses, anos passaram... só não passou o desejo, de eternizar aquele grande amor...

Silmara Poetisa
Enviado por Silmara Poetisa em 27/02/2009
Reeditado em 28/09/2012
Código do texto: T1461186
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