ESCRAVO DA LUA
 
Eduardo, rapaz bastante sonhador, gostava de ir a saraus, nas casas de amigos. E foi assim que conheceu uma linda mulher, como jamais tinha visto até aquele momento. Uma mulher fenomenal, bela. Ela, um tipo de mulher, sempre desejada por muitos homens. Mas, não se rendia tão facilmente à simples galanteios.
Ele certamente não era um galã de novelas, tampouco de cinema. Portanto, dentre tantas mulheres sempre fora querido. Um rapaz, aperfeiçoado e gostava de escrever poemas e poesias e declamar para os amigos.
Seus escritos eram sempre esperados por muitos e por mulheres que imaginavam estar ao lado dele, pelo menos por alguns momentos ou mesmo por uma noite. Entanto, aquela mulher mexeu realmente com ele naquele encontro. Simplesmente, seu coração dispara pela primeira vez ao ver aquela beldade.
Luana, ou Lua como todos a chamavam, tinha seus caprichos apurados e gostava de se sentir bem ao lado de pessoas interessantes. Gostava de estar ao lado de pessoas que proporcionasse grandes prazeres. E que lhes desse o melhor para si. Entretanto por intermédio de um amigo, ele foi apresentado a ela. Momento que se encontrava, imaginando já o que dizer.  O amigo, Fábio aproximou-se junto e o apresentou.  
Assim começou aquele relacionamento, e com o tempo, ele se encontrava muito apaixonado, tudo fazia para agradá-la, mesmo o impossível se assim fosse o caso. Mas, Luana ou Lua exigia dele sempre uma prova de amor e ele como todo homem apaixonado, não media esforços para agradá-la.
Jóias, vestidos, viagens a vários lugares, mesmo às vezes passando da conta. Ele não se preocupava em fazer grandes gastos, porque fazia pela mulher amada, a mulher dos seus sonhos, como ele dizia aos amigos, ela era a sua alma gêmea, sua outra cara metade.
Por ela, ele cometia loucuras. Porém, como tudo tem um preço, já em certo tempo, ele viu que apesar de fazer tudo por ela, ela não se incomodava com seus esforços para lhes dar até mesmo o céu e a terra. Eduardo, assim, se tornara escravo da lua. E de repente percebendo que o amor que a ela era dedicado, com certeza, não era correspondido, e simplesmente desabafa.
 
Porque Lua...
eu que vivo a mercê
do teu amor, não sou
por ti correspondido.

Porque Lua...
eu que te dou até
mesmo o impossível...
se te dou o céu e a terra,
o mar e as estrelas...
não sou por ti, amado.

Diz logo pra mim,
minha amada, Lua. Já que vivo
em desespero, se tanto
bem eu te quero.

Que mais posso fazer
para ter o teu bem querer.

E assim, mesmo vendo que por ela, não se sentia amado, Eduardo procura suicídio, dando a mais uma história de amor, não correspondido, um final infeliz.