Sé, Encontro casual

Foi num dia qualquer, Igual a tantos outros. De repente marcos se viu ali diante de Sé, menina bonita muito bonita mesmo, daquelas que deslumbra a primeira vista. A Sé tinha um sorriso marcante, cativante, deslumbrante, sem contar com seus mil e um bons predicados. Marcos ficou ali parado pensando; "uma jóia rara, amei essa menina"! O tempo passou e a Sé ficou uma bela moça. Foi justamente ai que seu pai resolveu ir embora e com ele levou a doce Sé e toda sua família. Então marcos ficou na saudade. o tempo foi passando e só as saudades continuavam invadindo aquele coração. O imprevisto aconteceu e a Sé acabou perdendo sua mãe. Aquele terrível e inesperado acontecimento acabou de vez com a alegria de Menina Estrela. Para sobreviver e não cair em depressão, a menina resolveu confidenciar todos os seus sofrimentos e, para desabafar teria que encontrar alguém muito especial e na sua cabeça veio então, a figura do seu querido amigo Marcos. E então com seu amigo imaginário ela passava a maior parte do seu tempo livre conversando. A Sé sempre fora uma menina sonhadora e super organizada, daquelas pessoas que guarda em seus arquivos, tudo que acha muito importante. E Marcos embora sem saber fora o escolhido para ser a pessoa que conversaria com a sua bela e admiravel amada. Um tempo depois quando Marcos pensava que nunca mais veria sua linda Sé, uma amiga de ambos veio e disse a Marcos toda entusiamada que recebera uma carta de Sé e que ela estava morando em um lugar não muito longe mas que também não era muito perto. Falou que ela havia mandado lembranças para ele. Marcos ficou muito animado e imediatamente pegou caderno e caneta e começou escrevendo uma carta para sua querida nos seguintes termos: Minha querida Sé, Estou morrendo de saudades de você. Onde vc andava? Quando iremos nos ver? nos falar? Espero que essa missiva seja a primeira de uma série interminável de correspondências que iremos trocar. E logo recebia outra e mais outra, ao mesmo tempo que mandava as respostas com muito entusiasmo e carinho. Enfim, carta ia e carta vinha, foram momentos arrebatadores. Não tinham como negar que aquele fora um momento marcante nas vidas de ambos. Com o passar dos tempos o telefone tornou-se indispensável para aqueles dois seres amantes. Em cada aniversário, as lembranças aguçadas estavam a espera de uma ligação ou mesmo de uma carta. Tudo era só algria porém se encontrar era uma coisa muito difícil, dificílima. Um dia as coisas terão sua plenitude e finalmente chegou o dia em que a Sé veio visitar sua amiga e para o Marcos aqueles foram momentos decisivos inesquecíveis e maravilhosos. A amiga de Marcos dissera que a tarde daquele dia ela iria com a Sé visitar o lugar onde fora a sua antiga casa; a casa dos pais da Sé. E foram. lá só restava os escombros mas tudo era parecido e lembrava muito a infância da menina com sua família. Era ali o lugar em que a linda Sé acordava e ia para a escola. Antes ela olhava com aquele olhar cheio de amor para sua mãe querida e partia com saudade. Ela, uma filha abençoada que sempre estava dialogando com aquela santa senhora de sorriso franco e educado. Uma mulher amável, admirável; perfeita, completa íntegra que trazia consigo sua mãe Mariquinha, avó da linda jovem Sé. A Sé era assim tão amorosa por vir de sua mãe que fora boa esposa, ótima filha, e indiscritível mãe. Mesmo quem não a conhecesse, pela maneira como a Sé falava dela dava para entender o amor entre mãe e filha. Naqueles escombros, a Sé chorava inconsolavelmente as saudades de sua infância e de sua mãe. Marcos e Ida ficavam olhando a Sé chorar sem saber o que deviam fazer. Se olharam e então Marcos se aproximou de Sé com uma vontade incontida de abraçá-la e acariciar aquele rostinho triste. Mas não podia fazê-lo porque tinha medo que sua amiga Ida o interpretasse mal. Mas morria de dor por ver sua querida amada chorar e não saber consolá-la. Mesmo assim ainda chegou bem pertinho. O que dizer naquela hora? o que fazer? Mas criou um pouquinho de coragem e disse-lhe: Tenha calma querida, Sua mãezinha está no Céu e deixou de sofrer neste mundo. Lá no Céu ela está resando por você. A vida é assim mesmo. E sairam os tres muito pesarosos e durante a volta conversaram muito pouco. Depois disso foram a uma casa santa e começaram a olhar tudo. Cada coisa, cada detalhe e foram assim fazendo com que o clima ficasse mais desanuveado. As pessoas que estavam juntas deles foram saindo de volta e os dois ficaram ali parados como a querer dizer alguma coisa. Olharam para os lados e não havia ninguém. Ficaram ali sozinhos. As pernas de Marcos tremiam quase não se sustentavam de pé. Ali bem perto estava a linda menina que tanto amor lhe causara. Ele a olhou nos olhos e se viu bem perto daquela linda imagem de mulher. Pegou em suas mãos e foi correspondido. Se aproximou mais dela o coração disparado, aquela boca carnuda e sensual estava ali a um passo exposta tão bela que seria impossível resistir. De vagar foram se aproximando como dois adolenscentes. Ela feicho os olhos e suavimente seus lábios se uniram em um lindo, suave e inebriante beijo de amor. Num sussurro extasiante os seus lábios murmuram frases inesquecíveis de amor: Eu te amo! Ele dizia e ela repetia o tão sonhado e esperado: Eu também. Aquele sim era um momneto eletrizante, sem maldade, sem falcidade e sem fingimento. Afinal foram quase vinte anos a espera daquele arrebatamento!!!

junes
Enviado por junes em 26/01/2009
Código do texto: T1405481
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.