FOI ASSIM...
Nunca havia provado da resfrescância d’água.
Nunca havia visto o sol e muito menos experimentado de sua quentura.
Ouviu falar da fome, mas não sabia que era faminta.
Soube, por outros, de uma tal felicidade, mas não tomara posse dela, ainda…
Trazia em si um coração que nunca havia batido.
Até que aquele pássaro inconveniente, de asas quentes, pousou sobre seu ombro.
Ele experimentou seu cheiro, ao qual passou a chamar de “essência da vida”; embrenhou-se em seus longos cabelos, aos quais chamava de “painas de anjo” !
Mergulhou no seu olhar e a essa prática deu o nome de “leitura do mistério”; deliciou-se com seu sorriso, que chamava de “sonho concretizado”! Muito homem: desarmado, apaixonado…
Levou seus beijos e a ela, os dele entregou. E a isso eles chamavam “encontro perfeito”!
Os dias eram mais claros e as noites escuras para o mundo, eram esfuziantes para eles…
Procuraram juntos, os defeitos um do outro: encontraram poucos e destes, riram-se: a balança deles pendia sempe para as qualidades de cada um: admiravam-se e a isso, chamaram AMOR!…
E, n’algum lugar longe deste mundo, descobriram que não era necessário morrer para conceber o paraíso!
O que terá ele visto nela? Não sei. Criatura tão comum…
O que terá ela descoberto nele? Isso eu sei, mas não direi. Não agora, não nesta vida…
Foi assim…exatamente assim que sonhei este sonho de vida...
(Andreia Jacomelli)
Nunca havia provado da resfrescância d’água.
Nunca havia visto o sol e muito menos experimentado de sua quentura.
Ouviu falar da fome, mas não sabia que era faminta.
Soube, por outros, de uma tal felicidade, mas não tomara posse dela, ainda…
Trazia em si um coração que nunca havia batido.
Até que aquele pássaro inconveniente, de asas quentes, pousou sobre seu ombro.
Ele experimentou seu cheiro, ao qual passou a chamar de “essência da vida”; embrenhou-se em seus longos cabelos, aos quais chamava de “painas de anjo” !
Mergulhou no seu olhar e a essa prática deu o nome de “leitura do mistério”; deliciou-se com seu sorriso, que chamava de “sonho concretizado”! Muito homem: desarmado, apaixonado…
Levou seus beijos e a ela, os dele entregou. E a isso eles chamavam “encontro perfeito”!
Os dias eram mais claros e as noites escuras para o mundo, eram esfuziantes para eles…
Procuraram juntos, os defeitos um do outro: encontraram poucos e destes, riram-se: a balança deles pendia sempe para as qualidades de cada um: admiravam-se e a isso, chamaram AMOR!…
E, n’algum lugar longe deste mundo, descobriram que não era necessário morrer para conceber o paraíso!
O que terá ele visto nela? Não sei. Criatura tão comum…
O que terá ela descoberto nele? Isso eu sei, mas não direi. Não agora, não nesta vida…
Foi assim…exatamente assim que sonhei este sonho de vida...
(Andreia Jacomelli)