Hoje é Domingo, sem choramingo.

Choramingo de fato, seu artefato.

Artefato cretino, perdeu-se o tino.

O tino é pelouro, quiçá fosse couro.

O couro é quente, curtume de gente.

A gente é gado, a ter jaz no buraco.

O buraco profundo, já era o mundo.

 

 

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 23/07/2023
Reeditado em 23/07/2023
Código do texto: T7844255
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.