VERSOS DE SEGUNDA FEIRA
(ciranda poética)
Como um vinho envelhecido
esquecido numa adega fria.
Sou uma folha seca que vaga,
soprada pelo vento e esquecida.
Estou sendo consumido pelo medo,
morrendo aos poucos sem esse amor.
Estou vivendo de um sonho esquecido
o que acreditei ser realidade era dor.
Quero me encontrar no seu sorriso
este que me deixou triste e mudo.
O vento sopra as ilusões para longe
dos olhos tristes do mundo.
Estou sofrendo sem esperança
se terei seu perdão antes de partir.
E mesmo que isso não aconteça,
eu peço, me perdoe antes de eu ir.
Aqui estou eu olhando pra lua
esperando seu último adeus.
Esquecido em noites de inverno
venha aceitar os carinhos meus.
___Nillo Sergio.
@poetadobalcao