PANDEMIA
PANDEMIA
A felicidade está na loja de televisão
Esperando uma imagem
Um frasco uma dosagem
Lagrimas como munição de arremesso
Escondem-se as feridas
Fecham-se as cortinas
Liberdade, sanidade
Agonia no dia a dia
Entre virgulas e pregos virá o maldito remédio
Dançamos sem ritmo
Extinguiram as estrelas
O cérebro não acelera e o mal segue na esteira
Tudo afeta minha barata psicologia
E dormir é covardia
Um labirinto infinito
Sem se ouvir da vitória o grito
(Orides Siqueira)