Os Mortos de Luxo
Entre Fantasmas eu me deito submetida na aurora ai de mim a noite que me espelha doída vou cantar aos mortos nessa ciranda de Gigantes estóicos eu sou severa ainda menina na minha Medieval crença de bruxas que usufruem as florestas do meu interior cantiga das minhas amigas mortas de luxo, sangue e ópio, torpor ... A canção ainda atinge os anjos que se despem de suas armaduras e mostram suas almas qual flor negra dos meus Fantasmas inóspitos vamos cantar ao mundo os céus que todos me acompanhem numa taça vinhática de meninas, moças e velhos numa roda que gira de mãos dadas pelos bosques do sacrifício anguloso ainda dos defuntos luxuosos.