Meu doce amor
Vou às estrelas um pedido fazer,
Que brilhe naquela linda flor.
Vou nessa ciranda verso tecer,
Para o meu lindo doce amor.
A este amor eu darei todo carinho,
Que loucamente envolve-me.
Meu doce amor com os olhinhos,
Ternamente absorve-me.
Com nosso doce amor sob a luz do luar,
Vendo as estrelas a zombarem.
Neste insano mede de ao luar nos amar,
Em caricias nos tocarem.
Como os lobos famintos em alas,
Em uivos cantam o amor lunar.
Em rimas o poeta sempre falas,
Numa cede louca de só amar.
Em sonhos carnais e veros,
Ao som dos pífaros noturno.
Cantando os amores inversos,
Do sonho vivido diurno.
Te grito meu doce amor,
Na voz ouvida dos anjos.
Sentimento puro de dor,
Nos cantos dos arcanjos.
Ah meu doce amor,
Amor de noite enluarada.
Me molhar de suor,
Como sereno da madrugada.
Um grito de grande explosão,
Que da garganta sai pra fora.
Só por você este louco tesão,
Meu doce amor sinto agora.
É a fonte do nosso viver,
Essa vontade este prazer.
Amor doce a me enlouquecer,
Desta fonte quero sempre beber.
Prefiro dar, calor com amor.
Tiro do meu doce desejo folego,
Que faz de mim um sedutor.
Ai, fico perdido no seu chamego.
Peço-te que faça-me sonhar,
Com toda sua sensualidade.
Pois a ti preciso me revelar,
Só em profunda totalidade.
Tu, eu, e aquela rosa vermelha que te dei,
Rosa que roubei do jardim deste meu sonho,
Do talo que o espinho no qual me machuquei.
O machucado cicatrizou com o seu carinho.
Te ofereci em verdade o meu calor,
Para satisfazer nosso desejo.
Nas vontades que temos neste amor,
Que outro igual não vejo.
Pois juro contigo eu quero viver,
Sem pensar em decepção.
Entre nós deixo tudo acontecer,
Com leveza no coração.
Mas que seja também doce e fogoso,
O nosso encontro carnal.
Como essa ciranda termina gostoso,
Este nosso amor animal.
Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.