Ciranda galopando

GALOPANDO

Jorge Linhaça

26/08/2006

Galopo à beira do mar

cavalgo por entre as ondas

as ondas do meu poetar

Corcel livre a versejar

sem grilhões que me prendam

o mundo é o meu lar

Troto em plena liberdade

pelos versos meus rabiscados

minha poesia é minha cidade

E nesse galope tão solto

vou mandando meu recado

nas estrofes absorto

Poetar é ser livre pra dizer

o que a alma não pode conter

GALOPANDO

Guida Linhares

26/08/06

A galope no mar da poesia

vamos vivendo os sonhos

em plena harmonia

Com as rimas e versos

construimos castelos

de areia dispersos

Aqui e ali recolhidos

por olhos ávidos de beleza

em deleites enternecidos

As palavras borboletam

por entre sentimentos

que nos despertam

Desejos de plena sintonia

ânsias mil de amores

ao galope da poesia

Nossa alma atravessa o mar

impregnada do mais puro amar

GALOPANDO

26/08/06

Malu Otero

O galope à beira do mar

Faz parte de nossa vida

É pela poesia transitar

O galope faz esquecer a dor

Ruminar de forma reflexiva

Transforma qualquer desamor

Nos juntamos nesse galope

Uma ciranda de corcéis

Assim não há quem soçobre

Em meu verso nada hermético

Como na pintura os pincéis

Inspirado, o exercício poético

Poetar me aproxima de ti

É uma caminhada sem fim

GALOPANDO JUNTOS

Ana Maria Brasiliense

Corcéis cativos em terras distantes....

Um trotando inquieto pra la e pra ca.

Cativo quiseram deixar ...

Corcel pra ver feliz em liberdade precisa ficar...

Outro entre cercas soube ficar, quando o tempo por descuido a porteira deixou quebrar,

esse corcel medo teve de passar.

Nem mesmo quiz galopar.

Chegou bem próximo da saida e para traz quiz voltar.

A galope o primeiro se pôs a procurar um corcéu para com ele galopar...

Por terras estranhas e verdes matas galopou mas nenhum corcel encontrou.

No caminho fez amigos, inimigos pra traz deixou...

Galopou... galopou...

ao mar chegou outro corcel encontrou ainda preso com porteira aberta...

Entrou logo ao outro foi se mostar,

quiz logo conquistar e convite fez para com ele galopar...

Presa nela ainda, medo teve pela porteira passar...

Trotando trotando junto dentro da cerca , foi mostrando que a liberdade esta dentro de cada corcel...

Calmamente sem presa levou devagar o outro até a saida para a liberdade...

Galopando velozmente encontraram o mar...

Por la galoparam sem parar...

livres a se amar...

Tem quem na areia molhada veja ainda, marcas de um galopar amoroso

Livres agora ...

Dois corcéis a se amar !

Ana Maria Brasiliense

Stos 30/08/2006

Hr: 16:25

"Dedico à dois lindos corcéis, que neste mar vivem a galopar "

GALOPANDO

Mifori

Galopando vou vivendo

Num mar de ondas, de flores.

Com alegria, vou te amando!

Vidas em sonhos vividos

Em meio a muita euforia

Lindos galopes floridos!

Galopei... Galoparei

Nas asas do meu poetar

Sonhar!... Jamais deixarei.

Um grande amor, uma aventura

Com certeza viverei,

Galopando com ternura.

Amor!... Galopando com harmonia

Eu sonho poetar a sua magia!

MC/SP: 31/08/2006 13h

&&

NO LUAR

Luiza Porto

Galopo a beira-mar

o luar me acompanha

me leva ao seu

encontro.

Vem amor

no galope,vamos

nos encontrar.

E faremos amor,

na areia fria,

na espuma do mar

numa entrega

de amor total.

Depois sairemos

juntos a galopar,

junto ao mar.

Galopei

Milamarian

Galopei encantos do teu versejar

cavalgando nas palavras derramadas

derramadas em suave solfejar.

Corcel liberto nos escritos a trotar

nos verdes mares que se arrendam

ao teu nobre sussurrar.

Campeei em sublime saudade

ante o verbo no papiro desenhado

nas cores desta tua serenidade.

Em verdes prados dedilhei conforto

do teu singelo palavreado

fluindo suave e desenvolto.

Galopei... no canto de teu ser

escrito mas que não se pode ler.

Japão- 1.9.2006

Na Luz das Trevas

No lombo do mundo

vou galopando fundo

No horizonte

nenhuma ponte

O luar não ilumina

Este imenso derrotado

Parado,observo o mundo

ser tragado...

Neste compasso,nenhum ser

é censurado

Mariza

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Sinuosos Movimentos Corpos

MariaThereza Neves

corpos em diferentes naturezas

sinuosos movimentos

distantes doces paralelos

que em curvas se fundem

num ritmo alucinante-profundo

nas melodias que aquecem

as letras tochas acendem

com palavras-flechas e fantasias

exprimindo ardores-amores

da carne em agonia que geme

bebendo os orvalhos fluidos da noite

recordando as espumas-maresias da madrugada

florindo ,espreguiçando no verde-sol da amanhã ...

esperando o luar de novo chegar

e na audácia louca da lua

corpos em brasas

novamente aliviar-tocar.

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JF/MG-11/08/2004-12h21

GALOPAR

Naidaterra

Galopar sem hora para parar....

Perde-se entre os campos a mercê

do tempo, chuva, sol e ventos...

Sentir o corpo flutuar como

se asa tivesse e plainar a cada

inspiração, registrar na alma

os momentos de louvor...

Galopar tendo a certeza que o

encontro acontecerá e juntos

para o céu aberto iremos...

Galopando para o além dos

nossos sentidos, ao encontro

dos nossos sonhos tão

lindos...

Naida

Sampa

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CAVALGADA

Na perfeita linguagem dos toques,

A química da sedução aflora.

O efêmero se perpetua

Na noite que se esgueira lá fora.

Abandono...

Entrega...

Sentidos em combustão,

Sentimentos em ebulição.

Mergulho num oceano profundo,

Águas revoltas...

Coração acelerado, o apelo do desejo

Libera a fera de pele nua,

Em busca de afagos...

No silêncio do tempo

Que se esconde por trás do vento,

Mãos quentes, lascivas,

Percorrem possessivas

A carne que geme...

O olhar que explora e implora,

Hipnotiza...

Faz minha alma cativa.

Nos gestos ousados,

A incoerência da emoção

Em comoção explode.

Perdida... No delírio desta louca paixão...

Na dança frenética e incansável,

Em carícias ardentes, bailam indolentes

Os insaciáveis amantes.

No açoite dos seus beijos,

Abrasada qual fogueira,

No seu corpo fiz garupa.

Cavalguei sem pejo

Livre e inteira,

Até extinguir toda fagulha,

Baixando a temperatura

Deste amor sem cura,

Que em meu peito perdura

Intenso,

Insano,

Flamejante...

Anna Peralva

Rio de Janeiro

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anjo.loyro@gmail.com com o titulo Ciranda galopando