cirandinha do lampião.
Ciranda faceira
A inspirar-me com seu
Feitiço cheiroso.
Estremece lá dentro,
meus sentidos.
Leva-me a lugares
Inimagináveis.
A música soa aos ouvidos
Atentos ao ritmo.
A fogueira cortejada
Pela lua prateada da
O tom à festa.
A cerveja gelada
E gosto de pimenta
Chama por criatividade.
Hei de bailar, de pular
Noite adentro.
Sou Boiadeiro de pastos
Verdes.
Domador de donzelas
De matas virgens.
Sou errante que
Encontrou nos acordes
Da viola o rumo certo.
A liberdade é o mote.
Não tenho freio,
Sou cabra, cangaceiro de lampião
Jogador de capoeira.
Minha vida é um quadro de Pablo Picasso.