o pulsar da ciranda.
Dança de roda
Ciranda dos violeiros
Cujo canto vem da alma.
Canto do agreste que do
Repente faz-se à voz do folclore.
Queima de fogos anunciando a chegada
de seu padroeiro, santo dos milagres e
das causas sem esperança.
Grito de índio festejando o paru, com seus passos
ditando o rítmo na sacudidela
dos chocalhos presos aos tornozelos,
ao som das flautas de bambu.
Calvogada que traz pião todo orgulhoso de seus
Tarjes típicos, rindo e dançando um forró gostoso,
regado por um som de viola a produzir uma toada
Que toca seu coração.
Chega pra roda caboclo risonho, seu riso aberto
É puro contentamento de coração aflito querendo
apresentar passos de dança e rodopios para as moçoilas
Da cidade.