DESABAFO...

Quanta dor, quanto choro, quanto medo, país desconhecido.
Quantos filhos separados, quantas mães desesperadas,
filhos vendidos como se vende o gado...
Trabalho do raiar do sol ao anoitecer, todos os dias, sem reclamar
para castigo não levar...
Depois feito porcos dormiam no chão de pedras das senzalas, em
esteiras que eles mesmos faziam...
Cultuar seus deuses não podiam, pois o senhor com seu capricho,
tinha medo e dizia que era feitiço...e com isso viviam na triste solidão
dos dias turvos de grande tristeza no peito...Liberdade?...Não sei...

Luizz.


Esta foi minha participação na ciranda da grande poetisa ANA STOPPA.
Agradeço imensamente.
Luizz
Enviado por Luizz em 12/05/2011
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T2966423
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.