13 de Maio de 1888 - Assinatura da Lei Áurea.
Abolição da Escravidão no Brasil
Aberta para todos os recantistas. Prazo 30.05.2011
Vidas Usurpadas
Vidas usurpadas em nome do pretenso progresso
Retrocesso de lutas inglórias maculadas na história.
Vidas roubadas sem piedade no seio da Mãe África,
Degradadas na dura ganância da malévola escravidão
Irmãos amontoados privados da liberdade subjugados
Singrando o mar dos horrores, lamentos, mortes, fome, Semelhantes escravizados bradavam - desespero.
Forçados a lavrar com o sangue as riquezas da terra
Ecoam nas matas fechadas doloroso som das chibatas
Atrocidade a macular os anais da história, luta inglória
Clamavam sedentos de justiça tristes filhos da África
Desigualdade covarde imposta no maldição do açoite
Quase quatro séculos, dores, mortes e sofrimento
Homens escravizados , capatazes indiferentes à dor
Pelas mãos de Isabel, Lei Áurea fim de todo opressor
Abolida a repudiante escravidão do seio desta Nação.
(Ana Stoppa)
Ana Stoppa cirandando com:
11/05/2011 08:23 - ARLETE DE GASPAR
MÊS DE MAIO É ABENÇOADO
MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIA
ISABEL UMA BOA MÃE
DEUS-NOS MAIS QUE ALFORRIA
A LIBERTADE SONHADA
ENFIM CHEGOU PARA TODOS
NÃO IMPORTAVA A IDADE
O QUE IMPORTAVA ERA O POVO.
CHEGA DE SOFRIMENTO
CHEGA DE TANTOS AIS
VAMOS VIVER TODOS JUNTOS
SOMOS FILHOS DE UM MESMO PAI.
(Arlete de Gaspar)
11/05/2011 08:59 - Felipe F Falcão
13 de maio de 1888, data histórica
Muito tempo se passou,
Desde que a Lei Áurea, em vigor entrou
Pelas mãos da princesa Isabel...
Para muitos se pôs fim à dor sofrida...
Ah senhora ganância,
Quantas vidas foram roubadas em teu nome
Quantos lares foram desfeitas
Quantos reinos dizimados
Em prol da liberdade do escravismo
Muitas lutas foram travadas
Em busca da tão sonhada liberdade
Do julgo que oprimia muitos indefesos...
Mas este almejo, só foi alcançado
Pelas mãos de um nobre ser princesa:
Isabel Cristina Leopoldina Augusta,
Em 13 de maio de 1888...
Pondo fim ao sofrer.
(Felipe Falcão)
11/05/2011 10:34 - Jacó Filho
O PREÇO DA LIBERDADE
Conhecer e respeitar os valores que a define.
Ser auto-suficiente em prover o seu sustento.
Bancar escolhas de trabalho e entretenimento.
Obedecer à lei local de acordo com o regime.
A liberdade de quem troca o voto por comida,
Tem aspectos forçados, típicos numa ditadura;
Mantendo no poder quem lhe paga a rapadura,
E usa a democracia numa fachada corrompida.
A consciência não vale, se a maioria se vende. Manipulando essa massa o poder se perpetua,
Em mãos que aumentam impostos e falcatruas.
Manobra que leva o pobre ao ato inconsciente,
Fazendo da liberdade, um quilo de carne crua.
Junto com a vida dele, estraga a minha e a sua.
(Jacó Filho)
Excelente seu tema, amei... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...(JF)
11/05/2011 11:51 - Jamaveira
Navio Negreiro
Singram mares, porões encharcados, negros enjaulados, suas terras pra trás, família nunca mais!
Quanta maldade, Nobreza e Igreja envolvidas, riquezas é o motivo, que se danem os princípios, nação negra até hoje ecoam seus gritos.
Que um dia seja todos livres!
(Jamaveira)
11/05/2011 15:34 - Miguel Jacó
MALDITA ESCRAVATURA
A desculpa o homem sempre tem,
O difícil é rechaçar sua lisura,
E assim convivemos vários séculos,
Cultivando a maldita escravatura,
Com pretextos dos mais horripilantes,
Os senhores negociavam seus criados,
A vida de um elemento destes,
Muitas vezes não valia um bocado,
O contexto para ser valorizado,
Era ser forte potente e bem mandado,
Felizmente este nau chegou ao fim,
E aos poucos todos tão sendo libertados,
Porque só a carta de alforria,
Não lhes deram nem uma vida confortável,
Sentiram-se jogados a própria sorte,
A princípio pior que ser escravizados,
Mas hoje em dia muitos já foram socializados,
Que Deus possa perdoar estes senhores,
Que cometeram tamanhas barbaridades,
E aos negros, desejo-lhes felicidades.
(Miguel Jacó)
Boa tarde Ana parabéns pelo seu inquestionável texto, e pela disposição em organizar esta excelente homenagem a estes seres humanos que foram injustamente diferenciados em seus direitos por muito tempo aqui no Brasil.(MJ)
Poeta Gildo Oliveira - via e-mail
** Doutor Negro João**
Negro João ,filho de escravos
Do Sinhô Manuel de Castro
Na manhã o sol mal surgia
Pro trabalho João saia
Trabalhava duro Negro João
Prá enriquecer seu patrão
E quando o trabalho findava
A outros,na favela se juntava.
O moleque de nome Fausto
Filho do Sinhô Zéca de Castro
Vivia peraltagens fazendo
E com Negro João mexendo.
Certo dia Negro João
Encontra o menino levado
Na beira da ribanceira
Em um galho dependurado
Negro João arriscou a vida
E a do moleque salvou
O Sinhô como recompensa
A Negro João libertou
O negro não sendo mais escravo
Na casa do Sinhô foi morar
Mas todas as noites saia
Prá ir na sensala cantar
Enquanto Negro João cantava
Junto a seus irmão de cor
Transmitia a todos eles
Sua bondade e seu amor
Negro João foi logo estudar
A pedido do seu sinhô
Ele conseguiu se formar
Negro João virou ...Doutor!
Foi difici, mas conseguiu
Colocar o canudo na mão
E na sensala inteira se ouviu
Muitas hurras à Negro João.
Vaidoso não ficou ,não!
Feliz viveu sempre assim
Grande amigo do patrão
Morou com ele...até o fim!
E na lapide foi escrita
Uma frase muito bonita
"Aqui jaz Doutor Negro João
Que nunca foi escravo não"
(Gildo Oliveira)
11/05/2011 23:57 - Christiano Nunes
Agora livres como pássaro
Podemos voar longe em busca do sustento
Mas mesmo assim ainda há
Aqueles que nos negam o alimento.
Bendita seja a princesa
Que pelo menos teve boa intenção
Mesmo sabendo da história
Fez por muita pressão.
Adeus escravatura pra nunca mais
O tempo da chibata passou
E viva nossa amada Isabel
Que em parte nos libertou.
12/05/2011 00:33 - Cristhina Rangel
Chibata
Chibata que sangra a alma
Mancha e marca na história
Covarde página
Escrita pela escória
Desumanidade...
Marcada para não se esquecer!
Descendente deste choro
É o meu grito!
Igualdade entre os homens
No viver e no morrer!
Pele mestiça de crenças
De infinitas dores escritas
Com tintas de sangue
Que grande nome esquecido...
Mestre Zumbi!
Dor trás das cicatrizes da pele
Em imunda senzala
Que guarda que fere
E que não se deixa esquecer...
Sofrer que atravessa o tempo
A chibata corta o vento
E ecoa e eu volto a sofrer
Pelos meus irmãos negros
Pelas mães que derramaram seu leite
No chão que foi cama
Castigo severo
Sem seu filho para beber
Deixando trancada a tristeza no peito
Como escravos guerreiros
Hão de ser os filhos.
Do meu ventre mestiço!
(Cristhina Rangel)
Uma homenagem a Minha trisavó,
Dona Maria Celeste e a todos os
descendentes desse povo.(CR)
Poeta Geraldinho do Engenho - Via E-mail.
LIBERTAÇÃO
Após anos de sofrimento
Com paciência e humildade
Chegou o grande momento
Treze de maio dia da liberdade
Injustiçados sem nenhum direito
Triste destino agora
Vivendo o intenso preconceito
Cicatriz de nossa história
Mãe preta e pai João
Atirados à própria sorte
Libertos da escravidão
Vagando do sul ao norte
Sem rumo nem direção
Mereciam dos seus senhores
Altíssimo dote financeiro
Receberam desprezo e ingratidão
Tornaram-se nômades caminheiros
Desprezados vagando pelo sertão
(Geraldinho do Engenho)
12/05/2011 12:12 - IGNEZ FREITAS
Viva a liberdade
O nosso maior bem,
É viver em liberdade,
Por isso eu respeito sempre,
A liberdade de outrem,
O que não quero pra mim,
Não desejo à ninguém...
(Ignez de Freitas)
E viva os escravos que foram libertos,
mas ainda existe muita escravidão no mundo...
Parabéns querida Ana, é sempre uma honra participar das suas Cirandas, bjus.(IF)
12/05/2011 12:27 - Nelson Rodrigues de Barros
"A dor caminhava em silêncio
Os gritos ecoavam em desespero ao coração.
Mas o tempo mestre se fez divino
E as correntes se quebraram ante a luz da libertação.”
(Nelson Rodrigues de Barros)"
Parabéns querida por tão brilhante ciranda.
Beijos e obrigado pela nobre visita.
12/05/2011 12:29 - Nativa
Oh, triste escravidão!
Manchou meu país com o sangue dos irmãos,
Povo negro de bom coração,
Feriram lhes a alma pela barbárie e humilhação.
Quisera eu apagar da minha memória,
Essa vergonha que está sob o meu país,
História mais dolorosa de maus tratos,
Triste o dia em que ouvi.
(Nativa)
Beijos poetisa!
Poetisa Rosa Serena - Recebido Via E-mail
O CANTO DOS ESCRAVOS
Nas caravelas vieram
Trazidos contra a vontade
Nobres almas feridas
Pela eterna maldade
Foram vilipendiados
Em seus direitos divinos
Roubaram-lhes não só a vida
Transtornaram-lhes os destinos
Foram marcadas as peles
Subjugados no mundo
Torturados e massacrados
No poço, foram ao fundo!
Tratados injustamente
Como se gente não fossem
Deixaram, porém a semente
Nos homens da era demente!
Um canto livre é ouvido
Da voz de uma princesa
Que fez a justiça por eles
Escravos que serviam a mesa
O canto de liberdade
Dos frutos que deles nascessem
A lei Áurea é promulgada
Para que nunca mais sofressem!
Um canto ainda é ouvido
Nos tempos atuais
Porque os escravos sofreram
Tormentos tão desiguais?
Por causa da horrível usura
Do homem daquela época
Que se achava nobre
E era o nobre déspota
Em cada suor desta terra
Chamada de nosso Brasil
Existe o sangue bendito
Que o filho da terra pariu
Um canto de liberdade
Do suor deste povo irmão
Que veio trazido no laço
Vivia sem compaixão!
É cantado aos quatro cantos
De norte a sul do país
Desta história tão sofrida
Desta gente tão infeliz!
São marcas deixadas num tempo
Onde não se respeitava
Nem o homem nem sua terra
Nem sua casta sagrada
Um canto, até um lamento
Da dor que eles sofreram
Vergonhas da nossa história
Que os tempos nunca perderam!
Hoje canto este choro
Das vozes deste passado
De vergonha e só tristeza
Deste povo aqui deixado!
Cada sangue destes filhos
Na mistura que foi feita
É a nobre igualdade
É a mistura direita
Do sangue que é o mesmo sangue
Que corre em nossas veias
O sangue sofrido de homens
Que sofreram em nossas teias!
(Rosa Serena)
Poeta Luizz
Quanta dor, quanto choro, quanto medo, país desconhecido.
Quantos filhos separados, quantas mães desesperadas
filhos vendidos como se vende o gado.
Trabalho do raiar do sol ao anoitecer todos os dias, sem reclamar, para castigos não levar.
Depois feito porcos dormiam no chão de pedras da senzala, em esteiras que eles mesmos faziam
Cultuar seus deuses não podiam,pois o senhor com seus caprichos,
dizia que era feitiço e com isso viviam na triste solidão dos dias turvos e grande tristeza no peito...
Liberdade?...Não sei!!!.
romperam-se os grilhões que corrompiam
a dignidade humana.
Venceu a homilia
de gente igual a toda a gente
irmãos, irmãs, parentes
em Deus que mostra Seu Rosto
no mesmo rosto cor da noite
no mesmo rosto cor do dia.
Um só universo
coração em liberdade
o que mais valeu
foi na própria alma a alforria.
(Lúcia Constantino)
Beijos, Ana, obrigada pelo convite, amei.
13/05/2011 12:03 - Gilson Faustino Maia
VIDA NOS QUILOMBOS
É difícil entender a escravidão,
conhecer os mistérios do passado.
Nosso mundo é, de fato, complicado,
parece que ninguém tem coração.
O pequeno ao crescer, fica empolgado
e pisa no menor que está no chão.
Bebe o seu sangue, como todo o pão...
Esse tipo até hoje é encontrado.
Mas nos quilombos, não posso entender
que alguém faça do irmão um seu escravo.
Alguém que conhecia o que é sofrer,
cause ao seu semelhante um tal agravo:
trazê-lo, da fazenda, a conhecer
outra vida de escravo, sem conchavo.
(Gilson Faustino Maia)
13/05/2011 13:44 - CRISTAL A POETISA
Trabalho escravo no Brasil
Trabalho escravo no Brasil,
Existe em qualquer canto ...
Afetam homens, jovens, crianças
e também o mulheril ...
Levantam cedo
cortam cana, quebram pedra
e carregam fardos
sem o maior medo ...
Comem comida fria
as vezes pão e água
e mesmo assim
seguem seu dia ...
Cansados de tanto labutar
voltam quebrados
corpos esmagados
para o outro dia recomeçar ...
(Cristal a Poetisa)
13/05/2011 20:04 - Mada Cosenza
Houve enfim a libertação,
Os negros foram chamados de gente
Como se antes dela acontecer
Eles também não tinham um coração
Que castigo mais pungente
A esses pobres coitados, que emoção...
Quando viviam como animais irracionais
Como se os seus poderosos senhores
Fossem tão racionais.
(Mada Cosenza)
Parabéns! Querida Ana, me desculpe, mas não deu pra vir antes. Obrigada querida, pelo convite. Bjss com carinho, sempre!(MC)
05/2011 23:56 - Sonia Barbosa Baptista
"ABOLIDA ESCRAVIDÃO"
Vou cantar uma canção
Com um tom bem agressivo
Mas com timbre de emoção
Pra o momento decisivo,
Pois que vou homenagear
Aos escravos num cantar,
Todos co'a carta na mão
A tão sonhada alforria
Chegou num treze de maio
Para os negros a alegria
Não precisou nem de ensaio,
Bateram em retirada
Pra viver sem chibatada,
Pois há muito isso queria
Começaram a seguir
Um longo caminho novo
Sem ninguém pra os perseguir
Seguiam tranquilos num todo,
O Quilombo tão sonhado
Quando no tronco açoitado,
Vibrou co'alegria um povo
Os negros foram descalços
A procura do destino
Sem ter mais ninguém no encalço
E sem nenhum desatino,
Para a triste escravidão
Liberdade, abolição,
A vida com mais sentido.
(Sonia Barbosa Baptista)
Parabéns amiga Ana, por mais uma beleza de Ciranda e, dessa vez homenageando os escravos! Feliz em participar dessa linda página! Obrigada pelo carinho! Bjookaaa!(SBB)
Recebido Via E mail Poetisa Kunti
O som da liberdade ecoou
O som da liberdade ecoou pelo ar,
foi ela quem mudou,
tanta injustiça e agonia.
Uma nova época agora vai reinar,
sob uma nova sintonia.
Isabel, a princesa dos escravos,
assinou a Lei Àurea abençoada,
o horror contra os irmãos negros acabou,
todas as algemas foram quebradas.
O som da liberdade ecoou pelo ar,
mostrando que somos todos iguais,
negros, brancos, índios, orientais.
Que esse som possa sempre ecoar,
em favor dos que são discriminados,
independente da classe ou condição social,
todos devem ser respeitados.
Ainda há muito que fazer,
desde outrora até hoje,
o que jamais pode acontecer,
é permitir qualquer forma de distinção!
Aprendamos com o passado,
seus erros e tormentos,
o som da liberdade,
para sempre irá ecoar,
como um não a todo,
e qualquer tipo de sofrimento!
(Kunti)
Obrigada poetisa pela oportunidade e carinho. abraços de Kunti
Recebido via mail - Poetisa Ana Fátima
"A vontade de Deus nunca ira leva-lo,onde a graça de Deus não ira protege-lo"
Nosso povo era escravo trabalhava sem parar
Todos os dias bem cedinho antes do sol raia
Saiam de suas senzalas para lavoura cuidar
Andavam de pés descalços e não podiam reclamar,
Um dia um anjo Deus mandou para ajudar
A nossa princesa ISABEL veio para libertar
Nossos irmãos de pele escura, que eram
Açoitados pelos feitores, com ordem do patrão.
A tão sonhada liberdade veio para ajudar
Aqueles que muito sofriam sem poder reclamar
A liberdade veio, eles puderam voar,
na suas lembranças ficaram para sempre.
O calabouço, a chibata, o tronco, as senzalas trancadas.
As correntes a humilhação, Só por serem de pele escura
Foram confundidos como animais são seres humanos
Que sente as mesmas dores, as mesmas tristezas, que
Qualquer um de pele branca.
Trabalhando sem parar, nossos irmãos
Não podia parar,
Os patrões davam ordens para os feitores
Executa...
(Ana Fátima)
Poeta Zastra
LIBERDADE
Liberdade tão esperada a marcar,
Dia a dia de dor na carne e na alma,
Trabalho duro injusto,descomunal,
Para um escravo negro executar.
Triste período da História Enegrecida,
Com insistência covarde do trabalho escravo,
Mães, filhos, doentes, adultos e velhos,
Esperando incessante liberdade merecida.
A alforria para todos aconteceu,
Então menores apareceram abandonados,
Velhos sem rumo perambulando promoveu...
A real escravidão perdura sem saudade,
Na fome, desemprego, discriminação...
No horizonte vamos Ver a Liberdade.
(Zastra)
QUE UM DEDO EM RISTE.
APONTANDO A PRISÃO
SEJA ELA EM CORRENTES
GRADES , PERSEGUIÇÕES E ANULAÇÕES
SEJA ELA EM TORMENTAS, DESDÉM,
REPROVAÇÕES
SÃO TANTAS AS PRISÕES
A NOS FAZEREM ESCRAVOS MODERNOS
SÃO TANTOS OS SERMÕES
PARA NOS SENTIRMOS INCORRETOS
TUDO O QUE QUEREMOS É APENAS
A LIBERDADE PARA OS NOSSOS VERSOS.!
(Maurício de Azevedo)
MINHA CARA AMIGA, UM OTIMO MOTIVO
PARA UMA CIRANDA. UM PRAZER VISITÁ-LA SEMPRE. ABRAÇOS. FICA COM DEUS (MA)
Poeta Fernando A Freire - recebido via e-mail
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA Abolição da escravatura no Brasil.
Um ex-escravo é entrevistado:
Com a Abolição, quanto foi sua indenização?
- Nem um tostão.
Tanta terra tem teu amo,
tanto gado e plantação!?...
- Agora, não é mais “amo”.
Chamamos de “meu patrão”.
O gado tá lá no campo engordando pro abate.
A plantação, eu que fiz, algodão, milho e feijão.
Fiz leirão em toda parte.
Arranquei muita raiz.
E quanto o patrão pagou?
- Nunca ele me pagou, não.
Mas - sabe! - é bom patrão!
Todo dia ele me dá prato cheio de feijão, de manhã me dá café com um pedaço de pão.
Inda sou descamisado, mas pra ver como ele é, me deu tecido de chita.
Fiz camisão pra mulher, que até ficou mais bonita.
Com a sobra fiz um calção que é este que eu amarro na cintura com um cordão.
Está até sujo de barro,vou lavar no mês que vem.
Não se espante com o mau cheiro, é o cheiro da escravidão.
Proclamada a Abolição,
você sabe o que é Liberdade?
- Liberdade?!... Acho que sei, sim senhor.
Liberdade é quando a gente, arruma o matolão e foge para a cidade.
Perseguição acabou!
Lá, fica embaixo da ponte,
No frio, sem cobertor, dependendo da bondade de algum bom cidadão que traga comida e roupa ou mesmo um prato de sopa de feijão com macarrão, que a gente come à vontade e não precisa pagar, não!...
Isso é que é Liberdade!!!...
Finalmente, o senhor sabe o que é Abolição? - Abolição?!...
Não! Isso eu não sei, não.
Me desculpe, mas deve ser um brinquedo de princesa que vive em isolamento, sem ter nada pra fazer nos palácios da realeza.
Pelo que disse um estudante, que vem aqui em fim de ano, isso é coisa de americano...
Lá, se fez pra toda a gente, que estava na escravidão,uma lei bem diferente, que obrigou latifundiário, posseiro ou proprietário, pagar aos seus ex-escravos a mais justa indenização.
Ganharam terra, gado, numerário...
A isso, sim, eu chamo de Abolição.
Aqui, o que se ganhou, de fato, foi solidão e muita perseguição pelo capitão do mato.
Ah, sim! Algo mais que faltou: a Abolição parece que inventou uma coisa chamada “salário”.
Então, quem era “escravo” se chama agora "operário". Recife, maio/2011.
(Fernando A Freire)
Buscavam viver em paz em suas tribos africanas
Lutas de tribos armadas e mais inimigos distantes
Presos eram vendidos e transportados em caravelas.
Todos os humilhavam pela cor de suas peles
Não os chamavam de seres humanos e sim selvagens
A igreja dizia que eles não tinham almas
Para corroborrar com as maldades colonizadoras.
Num continente distante e com várias etnias
Precisavam juntos viverem em paz
Inimigos mortais juntos com seus príncipes
Humilhados pelos europeus nos canaviais.
A razão da escravidão era o progresso opressor
Em busca de novas terras colonizavam e escravizam
Seus limites europeus já estavam todos ocupados
O jeito era atacar índios e negros onde chegavam.
No mundo em qualquer tempo sempre houve escravidão
Os senhores queriam trabalhar a terra sem esforço
Seja no oriente, Africa, Europa ou em nossa nação
O mais forte sem oprimiu aqueles que chamamos de povo.
Essa data nunca poderá por nós ser esquecida
Assim como a páscoa pelos judeus é sempre lembrada
A amargura de um povo trabalhador e sofrido
Que hoje missigenado faz de todos nós ex. escravo.
(Djalma CMF)
Óh meu amado Deus, quantas adversidades fizeram aos seus filhos amados,
Batiam, espancavam, matavam com requinte de crueldade
Os escravos nada diziam simplesmente cumpriam ordens
Eles eram explorados em seus corpos e em suas almas viventes, como podem explorarem e matarem esta gente...
Mas a alforria fui concedida, e este povo pode dar o mínimo de dignidade à sua gente, e quem sabe esquecerem tudo o que seus "amos" lhe causaram um dia...Abraços poetisa ANA, bjs.( Araucária)
LIBERDADE
L onge vai o tempo da escravidão
I mperfeita, mas hoje há independência
B rasil da escravidão (pátria e povo)... escunjuro!
E m tempos idos estes grilhões nos tolhiam
R enasceu entre nós a fraternidade
D onde vamos há grandeza de caráter
A mor ao próximo: assim promulgamos
D rapejamos nossa bandeira: liberdade!
E nlevamos nossos ideais de libertos
(Aleixenko)
Abraços fraternais.
essa noite
até a lua
foi dormir no morro.
André Fernandes e Pedra Mateus
recebido via e mail
A minha culpa
Retorcida no tronco
Em sua desculpa
No louro do bronco
Atordoados por cores
Partidos de mares
Assolados em dores
Deixados aos pares
No batuque o pensar
Deu ao vassalo verdadeiro
No gingado e no paladar
Pisando ele o fazendeiro
De medo quebradas
Pulseiras jamais
Não se prende forjadas
Almas nem ideais.
(André e Pedra)
Treze de Maio
Falar da escravidão
é falar da vergonha
mesmo que alguém suponha
não ser...
Se o Brasil teve a idéia
em usar os fortes braços
por que não usou os laços
benditos do amor...
Veio o fim da crueldade:
A caneta de Isabel
Deixou sobre o papel
as linhas da liberdade!
(Águeda Mendes da Silva)
Um verdadeiro amargor
Sofrido por nossos irmãos
Antes da libertação.
Navios que vinham cheios
Trazendo dores no peito
Quilombos,a reação
Pra se livrar da aflição.
Data pra recordar
E para sempre lamentar
Folha triste da história
Guardada na nossa memória.
(Gisis)
Poetisa Maria Letra - Recebido Via e mail
03. Felipe F Falcão
04. Jacó Filho
05. Jamaveira
06. Miguel Jacó
07. Gildo Oliveira
08. Christiano Nunes
09. Cristhina Rangel
10. Geraldinho do Engenho
11. Ignez de Freitas
12. Belson Rodrigues Barros
13. Nativa
14. Rosa Serena
15. Luizz
16. Lúcia Constantino
17. Gilson Faustino Maia
18. Mada Cosenza
19. Cristal a Poetisa
20. Sonia Barbosa Baptista
21. Kunti
22. Ana Fátima
23. Zastra
24. Maurício de Azevedo
25. Fernando A. Freire
26. Djalma CMF
27. Araucária
28. Aleixenko
29. Marcelo da Veiga
30. André e Pedra
31. Águeda Mendes da Silva
32. Gisis
33. Maria Letra