Dialogo entre dois poetas

Eu como poeta que sou

De longe sinto a sua dor

Peço que derrame seu rancor

No ombro deste amigo seu.

Nas trevas do meu tormento

Talvez seja uma luz

Mas, não sei se os seus ombros

Podem levar minha cruz.

Podem levar minha cruz

Tal qual como um Jesus

Mas, como a palavra nos diz

Sede deste mundo a luz.

Como a experiência

Nosso coração espinha

Tento levar sua cruz

Mas talvez não leve a minha.

Mas talvez não leve a minha

Quem acredite em sina

Mas a dor e a tristeza

Com a alegria não se rima.

Se a dor e a tristeza

Não rimam com alegria

Elas rimam no sentido

Quando a musa o auxilia.

Quando a musa o auxilia

Disto eu não tenho nenhuma duvida

Mas o pió é quando a noite termina

É só a saudade que nos domina.

Outro amor é uma cura

Para a sua enfermidade

E o tempo é uma rédea

Que prende qualquer saudade.

Então me diga quais são os métodos

Que eu tenho que dominar

Para que possa essa ferida curar

Sem ter mais medo de amar

E essa maldita saudade

Deixe de me atormentar.

Joabe Tavares de Souza - Joabe o Poeta.

E Nogueira Netto Repentista Nordestino.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 05/02/2011
Reeditado em 07/02/2011
Código do texto: T2774617
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