Série Curtinhos 424
Sonia Pallone
"...O que o poeta escreve não pertence a ninguém...
E esse oco se desintegra na mente
de uma forma perigosa e inconsequente...
É como o infinito
que tem cor inexistente de ar..."
E esse oco se desintegra na mente
de uma forma perigosa e inconsequente...
É como o infinito
que tem cor inexistente de ar..."
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Sendo a inspiração colhida no ar,
e depois se espalhando para o infinito,
a poesia pode ser algo inconsequente,
se não for bem assimilada pela mente,
que não entende que um poema é escrito para todos e para ninguém....
Marcial Salaverry
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O poeta escreve para o mundo,
para soltar o que vai lá fundo
do seu coração sonhador.
Não precisa ter endereço certo,
basta ter muito amor!
Ilze Soares
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