SERÃO DEUSES OS POETAS?
Argentando a solidão e o desamor,
o poeta liberta as palavras,
deixa fluir os sentimentos
e entreabre a muralha
que aprisiona os pensamentos...
Alguns são seus,
outros não lhe pertencem,
são sussurrados pelos lamentos
trazidos pelo ruído do vento...
Ser sem dono,
é a voz do abandono,
a lágrima de saudade
que escorre da face mascarada
e se recolhe em crucial sofrimento...
A ferida nua e crua
que sangra sensibilidade.
O fluído mágico das noites enluaradas.
O amante mais solitário,
cujas mãos mágicas
transcrevem em comoção
os anseios dolentes do amor que se calou,
a flor que na estiagem não aflorou
e a Paz que não se esparrama pela Terra,
cobrindo a mortalha da guerra...
No frio da noite que declina
veste lembranças presentes e passadas
e segue sua sina...
Num céu coberto de névoa fina
é a última estrela que teima em reluzir,
num eterno e apaixonado pulsar.
Debruçado sobre as emoções
tem a insensatez dos sensatos
num canto que não se cala,
no grito que explode no verso exato
e brada aos quatro cantos do tempo,
a esperança que alegra e cicatriza
todas as mágoas, desenganos e feridas.
Poetas...
Elos de encaixe sobrenatural,
união perfeita entre a carne e o espiritual...
Seres alados que adejam pelo espaço sideral
espargindo magia, fantasia e alento;
portadores de sonhos,
que qual luz divina irradia,
o harpejo da perfeita sinfonia
que advém da alma,
matizando o real e o irreal,
libertando o verso aprisionado
num brado silente que acalma.
Irradiando uma luz que reluz em poesias
e ultrapassa a linha da razão,
retinindo num espaço além da imaginação.
Ser poeta é simplesmente sentir...
Ver a vida
com olhos lampejados de inspiração
num mundo tão materializado e,
desalumiado.
SERÃO DEUSES OS POETAS?...
28/07/06
Argentando a solidão e o desamor,
o poeta liberta as palavras,
deixa fluir os sentimentos
e entreabre a muralha
que aprisiona os pensamentos...
Alguns são seus,
outros não lhe pertencem,
são sussurrados pelos lamentos
trazidos pelo ruído do vento...
Ser sem dono,
é a voz do abandono,
a lágrima de saudade
que escorre da face mascarada
e se recolhe em crucial sofrimento...
A ferida nua e crua
que sangra sensibilidade.
O fluído mágico das noites enluaradas.
O amante mais solitário,
cujas mãos mágicas
transcrevem em comoção
os anseios dolentes do amor que se calou,
a flor que na estiagem não aflorou
e a Paz que não se esparrama pela Terra,
cobrindo a mortalha da guerra...
No frio da noite que declina
veste lembranças presentes e passadas
e segue sua sina...
Num céu coberto de névoa fina
é a última estrela que teima em reluzir,
num eterno e apaixonado pulsar.
Debruçado sobre as emoções
tem a insensatez dos sensatos
num canto que não se cala,
no grito que explode no verso exato
e brada aos quatro cantos do tempo,
a esperança que alegra e cicatriza
todas as mágoas, desenganos e feridas.
Poetas...
Elos de encaixe sobrenatural,
união perfeita entre a carne e o espiritual...
Seres alados que adejam pelo espaço sideral
espargindo magia, fantasia e alento;
portadores de sonhos,
que qual luz divina irradia,
o harpejo da perfeita sinfonia
que advém da alma,
matizando o real e o irreal,
libertando o verso aprisionado
num brado silente que acalma.
Irradiando uma luz que reluz em poesias
e ultrapassa a linha da razão,
retinindo num espaço além da imaginação.
Ser poeta é simplesmente sentir...
Ver a vida
com olhos lampejados de inspiração
num mundo tão materializado e,
desalumiado.
SERÃO DEUSES OS POETAS?...
28/07/06