O Lápis...
Katarina Madeira
Katarina Madeira
Decidido a contar suas histórias, o lápis preparou-se para fazer um rascunho. Escreveu tudo de que se lembrou , até que um dia se apaixonou.
Nessa altura suspirava e desenhava corações.
Mas eis que um dia decidiu declarar o seu amor. E surpresa das surpresas, ele foi correspondido.
E mostrou à namorada o seu trabalho já escrito.
Não pensou no que ia acontecer e teve azar o coitado.
Agora tem namorada, mas perdeu os seus escritos, porque ela não era outra, senão a linda borracha.
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LÁPIS... OU DEDOS
Marcial Salaverry
Troquei meu lápis,
por dedos num teclado...
Estou modernizado.
O lápis, agora,
ficou de fora...
Os dedos servem para tecladar
e para namorar...
E o lápis, só para escrever...
ou para um recado anotar,
ou um bilhetinho escrever...
Vamos deixá-la de lado...
Para então escolher
como os dedos usar...
se para escrever,
ou para namorar...
É fácil escolher...
Marcial Salaverry
Troquei meu lápis,
por dedos num teclado...
Estou modernizado.
O lápis, agora,
ficou de fora...
Os dedos servem para tecladar
e para namorar...
E o lápis, só para escrever...
ou para um recado anotar,
ou um bilhetinho escrever...
Vamos deixá-la de lado...
Para então escolher
como os dedos usar...
se para escrever,
ou para namorar...
É fácil escolher...
Apaga-se as letras do lápis,
com uma borrachinha,
que deixa sujeirinha...
Do teclado, basta a tecla Del usar...
é a modernidade para facilitar...
Marcial Salaverry
Santos-SP-Brasil
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Lápis romântico
Graça Ribeiro
Mesmo com toda tecnologia
meu lápis teima em escrever
com letra cursiva bem bonita
para dizer à borracha amada
para se desmanchar de prazer
A borracha que é medita a sabida
finge que sabe teclar computador
dizendo aos quatro cantos que o lápis
é um tolo romântico e sonhador
que vive escrevendo versinhos
para declarar seu amor
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O Lápis
Ilze Soares
O lápis escreve belos recados
para sua eterna namorada...
Elogia sua beleza, seu jeito despojado
de deixar tudo de lado...
Mal sabe, o pobre coitado,
que a donzela, sua amada,
não é bem assim, desligada,
que não se interessa por nada...
Como qualquer outra borracha,
apaga tudo, sobra só o amor
que traz dentro do coração,
pelo velho lápis, sua paixão.
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O LÁPIS
Marlene Vieira Aragão
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O LÁPIS
Marlene Vieira Aragão
O lápis, tão elegante
até mesmo no rabisco
quando pinta o gabarito,
ou desenha um asterisco...
Deixa tonta essa borracha
que por ele se esborracha
pra limpar o que ele fez
sempre pronta e elegante
Com beleza e maciez
em cada cisco que deixa.
Que amor abençoado
Tudo dá certo e sem queixa.
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