GAIOLA
Abra as portas da gaiola,
solte os elos das correntes
e eu deslizarei por entre nossos conflitos,
voando para além do infinito...
Brindarei a liberdade conquistada
com o néctar adocicado
de um vinho doce e acetinado.
Sou filha do vento,
deixa-me seguir seus rastros,
traçar meus próprios passos,
sonhar na nua lua,
viver por sobre as nuvens,
e escapar dessa fria prisão
que ofusca o brilho dos dias.
Solta as amarras do tempo
para que eu viva a magia do momento...
Quero molhar o corpo com gotas de orvalho
e descobrir a felicidade em todos os seus atalhos,
ouvir o som dos mistérios que flutuam pela noite.
Depois, no silêncio das estrelas
quando o sol enfim despertar,
minha alma embriagada pousará
em alguma rara flor,
sorverá lentamente seu aroma
e seguirá adiante,
até um novo amor
novamente me aprisionar.
2006
Abra as portas da gaiola,
solte os elos das correntes
e eu deslizarei por entre nossos conflitos,
voando para além do infinito...
Brindarei a liberdade conquistada
com o néctar adocicado
de um vinho doce e acetinado.
Sou filha do vento,
deixa-me seguir seus rastros,
traçar meus próprios passos,
sonhar na nua lua,
viver por sobre as nuvens,
e escapar dessa fria prisão
que ofusca o brilho dos dias.
Solta as amarras do tempo
para que eu viva a magia do momento...
Quero molhar o corpo com gotas de orvalho
e descobrir a felicidade em todos os seus atalhos,
ouvir o som dos mistérios que flutuam pela noite.
Depois, no silêncio das estrelas
quando o sol enfim despertar,
minha alma embriagada pousará
em alguma rara flor,
sorverá lentamente seu aroma
e seguirá adiante,
até um novo amor
novamente me aprisionar.
2006