ÓCIO DE AMOR
Pensamentos perdidos,
vagando indefinidos
para além da realidade...
Águas paradas, marasmos.
Da vida, o desamor.
Emoções estagnadas,
inércia infinita.
Lágrima dorida, ressentida,
emoções acuadas, silentes,
envoltas num manto opaco
que ocupa todo inerte espaço.
Vácuo que a tudo encobre,
adormece a esperança
e esmorece a fé.
Folha em branco...
Pena na mão, imóvel no ar...
Falta inspiração,
cor, tom e som.
Cansaço... Solidão...
Do inteiro, o nada...
Alma calada.
Vestígios nítidos do ócio de amor.
Descaso, saudades, sonhos dormentes.
Do verso o reverso
que se esparge em dor.
No coração do poeta em torpor,
calado lamento de agonia.
Ociosidade, falta inspiração
no olhar sem brilho,
corpo nu e frio,
sem as vestes da poesia.
30/06/2006
Pensamentos perdidos,
vagando indefinidos
para além da realidade...
Águas paradas, marasmos.
Da vida, o desamor.
Emoções estagnadas,
inércia infinita.
Lágrima dorida, ressentida,
emoções acuadas, silentes,
envoltas num manto opaco
que ocupa todo inerte espaço.
Vácuo que a tudo encobre,
adormece a esperança
e esmorece a fé.
Folha em branco...
Pena na mão, imóvel no ar...
Falta inspiração,
cor, tom e som.
Cansaço... Solidão...
Do inteiro, o nada...
Alma calada.
Vestígios nítidos do ócio de amor.
Descaso, saudades, sonhos dormentes.
Do verso o reverso
que se esparge em dor.
No coração do poeta em torpor,
calado lamento de agonia.
Ociosidade, falta inspiração
no olhar sem brilho,
corpo nu e frio,
sem as vestes da poesia.
30/06/2006