J U L I N H O

Julinho não lembra julho.
Julinho, recorda um fevereiro,
Quando na palma da mão,
Tão pequeno chegou,
Com a madrinha em sua mão.
Julinho recorda Júlio César,
Um imperador de outrora,
Mas com os dias transcorridos,
Uma vitalidade vigora,
Como uma relíquia do agora.
Julinho,  agora lembra Julho,
Um quase audaz negrinho,
De pelagem macia, brilhante...
Desliza na harmonia,
Do seu lar de alegria.
Julinho, lembra preto,
Amarelo, branco também,
Luvinhas mescladas,
Em suas mãos,
Nas patas, ele contém.
Julinho, lembra um irracional,
Aprendeu com rapidez,
Todas as regras,
Contidas na sua figurativa inteligência,
Quase um falante irracional.
Julinho, lembra um amigo,
Companheiro que faz de conta,
Ouvir todos os aclamos,
Também reclamos,
De inúmeros humanos.
Julinho, lembra braveza,
Autoridade, energia...
Mordidas sem fantasias,
Trabalho contínuo... até do...
Não gostar de um bom banho.
Julinho é o apelido,
Do nosso cãozinho querido,
Hoje lá longe, lá longe...
Repousa dormindo,
No seu descanso  distante.

 


CIRANDA
FONTE: VERSOS SEM RIMAS
AUTOR da Ciranda e Imagem-Título: CANITO JULINHO:
Prof. Roangas -Rodolfo Antonio de Gaspari-


 
roangas
Enviado por roangas em 25/11/2009
Reeditado em 25/11/2009
Código do texto: T1942950
Classificação de conteúdo: seguro
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