CONCEDA-ME...
 
Deixa-me esquecer o balanço
das horas e encontrar o espaço exato
para dar sentido aos meus atos.
De ser jovem de espírito,
mesmo que as marcas dos momentos
estejam inseridas no reflexo do espelho
e que eu as encare, sem medo
pois foram lá fincadas pelo passar do tempo...
 
Permita-me adormecer no esquecimento,
as feridas dos sentimentos
e as gélidas noites  de solidão.
Oferta-me o calor do seu abraço,
o brilho do olhar amante e amigo.
Só você pode iluminar minha escuridão...
 
Aqueça o meu corpo frio,
preencha todo esse vazio;
o não ser, não ter, não poder!
Não conseguir esconder
ou esquecer e tudo querer...
 
Dissipa essa ânsia da dúvida,
ameniza minha dor!
Liberta-me ou conceda-me
um tempo de amor...
 
12/08/2006
 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 09/10/2009
Reeditado em 24/06/2011
Código do texto: T1857409