AO MEU PAI

 
 
Sempre que estou inquieta
olho para um céu de aquarelas
e fico absorta em pensamentos.
Procuro respostas, brinco com as nuvens
e enfim, tudo se aquieta...
 
À noite, ao me deitar cansada
converso com o Pai das Criaturas.
Sinto Sua presença amada,
digo-Lhe que sou semente pequena
e que a vida, por vezes é dura!
 
Falo da minh'alma que se cala
nos tempos de grandes tempestades,
das dificuldades no aprendizado
neste mundo tolo de vaidades,
onde o egoísmo cresce, em grande escala.
 
Para Ele não guardo segredos
e nem teria como assim proceder,
só Ele conhece à fundo meus sonhos e medos
e em Sua sábia generosidade
sabe que muito ainda tenho que aprender!
 
Com Ele divido dúvidas , tristezas e alegrias,
abro meu coração humilde, sem reservas.
Recebo Seu amor e tolerância todos os dias
e sigo o caminho que à Ele conduz
para ter a paz interior que preciso.
Só Nele, encontro esperança e luz!


 
12/01/2009
 

 
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 07/10/2009
Reeditado em 11/06/2011
Código do texto: T1852988