CADA GOTA. PARA CIRANDA DE MAYSA.
Dos versos que sonhei, escondi na alma a canção,
Versos de fim de outono, enfeitiçando as horas,
Como cada gota de orvalho que tremula e cai,
Se derramando e lento tomba sobre as rosas.
Versos de poesia leve, que aflorou no meu coração,
Nas rimas fácies de tramas belas e precisas,
Que como nuvens se desmanchando; chuva na tarde,
Deixa a rua molhada e como gotas na vidraça desliza,
Versos tremulando na minha vida, qual bandeira,
Cujo dourado do enredo de sonhos posso ainda ver,
Ondeando como um mar de águas frias, a me molhar,
Como gotas de um amor tristonho que navegou meu viver.
SALVADOR. 12//09//09
DOCE VAL.
Minha Humilde homenagem para a querida Maysa Barbedo, que hoje mora com Deus!