XILINDRÓ

I

Entre grades os versos de amor,
atados ao seu corpo
capturam da pele gotas de ardor.
Em seu olhar a chave secreta,
luz-inspiração da poesia viva
em rimas soltas, emoção desperta!

17/09/2008

II

Em suspiros escapam meu ais,
emoção que não pode ser retida.
Amor vigia entre sons de madrigais
mantendo-me fogosa e rendida
nos seus fortes laços-abraços!

17/09/2008

III

Amor que ronda é observador,
conhece almas aflitas e corações endurecidos,
cabe à poesia da vida libertá-los da dor
e permitir que reencontrem o sonho esquecido!

17/09/2008

IV

A solidão é como amarras do corpo,
atasssalha alma e cala o coração.
O amor é antídoto bendito,
sentimento contagiante
liberta toda emoção
e o sonho alcança o porto!

20/09/2008

V

Muralhas cercando o coração
é como ser um livro sempre fechado;
não esparge sonhos-inspiração,
verga nas folhas, um corpo só e calado!

20/09/2008

VI

Nas vielas escuras do desamor
traição é serpente rastejante
que vai arrastando alma em dor!

23/09/2008

VII

O erro acompanha o ser humano
desde a mais tenra idade,
com ele uns vão aprendendo a crescer,
outros o usam por tola vaidade!

23/09/2008

VIII

Coração é abrigo seguro-secreto,
sempre de acordo com os sentimentos;
perdão sempre acompanha de perto:
alma, não se perca em ressentimentos!

23/09/2008

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 14/07/2009
Reeditado em 04/11/2009
Código do texto: T1699313