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QUI  LEMBRANÇA CÊ TEIM DOS ZÓIO AZUL?

 

Uma ciranda sobre o tema apresentado pelo poeta 
Airãm Ribeiro, a partir do Texto de Claraluna:

Olhos Azuis.
Esta Ciranda tem por finalidade
dar as boas vindas aos dois novos 
integrantes do Sexteto:

Rose Tunala & Pedro Nogueira

 

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TOMA QUE O FÍO É TEU
(Airam Ribeiro)

 

Um zóio azú foi a cauzação

Deu cabá meu cazamento,

Num tivi niuma emoção

No dia du nascimento.

 

Quando viu a luiz do dia

O fio qui dela nasceu,

Os zóio num era dela

E nem tomém era o meu.

 

Na fazenda qui trabaiêi

Tinha óio azu o patrão,

Intonci na porta deli dexêi

O diproma da traição.

 

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< 0cm 0cm 0pt; text-align: center" align="center">Uma paixão tão danada

Seu nome era Juliano.

 

Tinha cabelo alourado

Os zóio azul cuma o céu,

Mi levô pru Colorado

E mi abandonô ao léu.

 

Mi dexô tão barriguda

Cum dois fio pra criá

Cum zóio azul num si iluda,

São bom pra atraiçoá...

 

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O TRAVECO
(Pedrinho Goltara)

 

Quâno fálu em zói azú

Xêga mi dá tremedêra,

Eu alêmbru da morêna

Minha namoráda premêra!

 

Num sêi o qui acunteçêu

Prá eu mi paxoná assim,

Eu xamáva ela di meu amô

Ela mi xamáva de amorzím.

 

Um dia tomêi um sustu

Saí inté em disparáda

Éra máxo a tár morêna

Que n imím táva braçada!

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PRINCESINHA
(Rosemeri Tunala)

 

Veiu seu dotô cum meu anjim

I intregô nus meus braçus.

Logu qui vi us seus zóim

Senti di Deusu um abraçu.

 

Zóios azul tár cor du céu

Mi imucionô di tão lindu,

Di minha bôca iscurria mel

Mi fiquei mermo toda rindu.

 

Acalmô u meu coração

Ficá oianu aquela belezinha.

Fiz a Deusu minha oração

Gradecida pela princesinha.

 
 

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ZÓIO AZUR DA SÓDADI
(Pedro Nogueira)


Uma sodade da infancia

Qui mi marco quando minino

Um zóio azur na distancia

Qui maginava se meu distino

 

essa sodade duia tanto

Qui mi fazia inté chorá

vivia cum meu zóio im pranto

Só sabia dela lembrá.

 

Mas DEUS é bão e deu um jeito

E feis a minha arma si alegrá

Poi aqui dento du meu peito

Uma fro branca qui feis tudo apagá.

 

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FOI IM DEZEMBRO

(Milla Pereira) 


Essas lembrança eu tenhu
Dus zóio azur, me alembru
Pur issu ôji aqui venhu
Cumu si fossi Dezembru.

Purqui foi bem nessi mêis
Qui o danado foi simbóra
I desdi aquela vêiz
A sódadi mi apavóra.

Pessu a Jesuis, todo dia
Qui me traga eli di vórta
Vai sê a minha aligria
Cuâno entrá pur essa pórta!

==PARTISSIPASSÃO DOS AMIGU(rsrs)==

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Cumádi Chica chegô
tomêm cum suas lembrança!
** Seja bem vinda, cumádi!**


Num mi venha D.Clara
falá mar dus ôio azu
ieu tenho dois dele na cara
i inxergo tudi azu. 

Dos meus 4 fio, só um
ñum tem dus meu óios a cor
ela tumbém tem us ôio lindu
i é fruto di muito amô! 

Pur isso io tô discandada
ñum vai tê reclamação
Vamu todo mundo andandu 
cum amô nu coração! 
**Com o meu beijo para essa linda ciranda**
(Rejane Chica)

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Cumádi Helena tomêm vêi
si alembrá dos seus zóio azur:
**Contenti cum sua presença, amiga!**

Eu num me alembru di tê
 zóio azû na minha vida, 
porém já ouvi dizê,
 qui onde passa faiz firida. 

Assim num tenhu saudadi 
pra lamentá, nem lembrança 
Para chorá, na verdadi
 zóio azû - só de criança. 
**Abrçs.**
(HLuna)
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Jacó vem com o causa da vizinha!
Tadinho do marido!(rsrsrs)
Grata, amigo!


Se incontrar um zoio azul, 
Trate de disviar ligeiro...
Sinão eles hipinotizam tú, 
Com aquels brios faceiro...

Minha vizinha teve sorte,
 Apezar do seu aconticido...
E só se livrou da morte,
 Por ser da cor do marido...

Que tumem tinha o zoi azul, 
Aquilo pra ele, era tudo...
Quando ela vortou do sul, 
O coitado tava chifrudo...
(Jacó Filho)
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O amigo Maurélio não poderia
faltar às lembranças...
Grata, meu querido amigo!


Qui sodade dus zóio azur 
Di quano eu era mocinho
Conheci a tar menina
Belezura, um piteuzinho
Parada, zoiando na esquina
Me aprocheguei di repenti
E senti aquelis zóios azur
Tavam plantada as sementi
Em tudo canto, norte e sur.
Foi amô a premera zioada
Qui inté durô uma primavera
Ah! Qui lembrança, sodade danada
Quantu nóis era feliz, nóis era... 
Bjssss à vocês.
(Maurélio Machado)


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