21 de setembro - Dia da Árvore
 
Peço a grata permissão,
De quem em março cá esteve,
Para a republicação
Dos versos amigos do verde.

Abraço, 

Meriam
 
 

A FIGUEIRA

Em casa do meu avô havia um quintal
Tinha lá uma maravilhosa Figueira
Uma árvore de folhas verdes já ancestral
Seus figos eram uma autêntica petisqueira

Esta Figueira era para todos muito especial
Todos nós reunidos em alegre cavaqueira
Sob a sombra desta Figueira sentimental
E é esta uma homenagem feita à minha maneira
 
 



FIGUEIRA

na pracinha da cidade interiorana
todo final de semana
se reúne os aposentados
que num papo bem animado
contando história do passado
ou jogando um carteado
eles passam a tarde inteira
na sombra aconchegante
da frondosa figueira.
 




NITA
 
Fura, fura os figos, menino!
Era a voz de Dona Nita, minha mãe,
Preparando os figos da velha figueira
O doce de Natal tradicional
Fura os figos, menino
Eu furava enquanto olhava o sorriso dela
As mãos santas preparando os frutos
A promessa do doce tradicional da família
Já ouvia o Noite Feliz
Fura os figos, meninos
Até hoje, recordo-me da figueira
Quantas vezes, comi figos maduros
Não fura mais figos
Eles é que furam o meu coração
Sob o comandando da voz de Dona Nita,
Ó senhora minha mãe!
 






FIGUEIRA

Em baixo da figueira
Meu amor me beijou
Arrepiou-me inteira
E apaixonada me deixou.
 
 
Pelo fruto da figueira
O meu amor me trocou,
Sofri pela vida inteira
E muita água rolou.
 
Meriam Lazaro






FIGUEIRAS

As grandes Figueiras são marcos,
centenárias nas taperas,
pelas histórias que guardam,
pelas lembranças que geram...
 
gaivotadourada









Convido a lerem crônica linda sobre IPÊS
- de Antônio Carlos Affonso dos Santos -
Clique aqui:   ACAS
meriam lazaro
Enviado por meriam lazaro em 21/09/2008
Reeditado em 04/03/2010
Código do texto: T1189728
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.