A SOLIDÃO

 


A solidão nem sempre é noite escura
reprimindo a suave claridade do dia
ou uma permanente sombra obscura,
escravizando o corpo em afasia...

É como uma estação de isolamento...
Aquarelas outonais em tons esmaecidos
aguardando o reflorescer do sentimento
e o encontro, dos pensamentos perdidos.

Existe ainda a solidão acompanhada,
onde em abandono a palavra se agita.
É o anoitecer da união não comungada,
no silêncio de um tempo que grita!

Em horas turbulentas, o desatar dos nós!
Num pausado caminhar, o alívio da prece
mostrando ao homem que nunca está só!
E na calmaria conquistada, alma se aquece!
 

 

 

22/02/2008

 

 

Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 28/05/2008
Reeditado em 06/01/2013
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